Bryan Cristante, médio que atua no Pescara por empréstimo do Benfica, defende que vencer o Nápoles esta quarta-feira será uma tarefa complicada para a equipa 'encarnada', tanto pelo futebol da equipa napolitana como pelo ambiente do Estádio San Paolo.

"Nápoles é paixão: vive do futebol, no futebol e com o futebol. Tem um público fantástico e um ambiente sempre muito quente. Não será um passeio para o Benfica", começou por dizer em entrevista ao jornal O Jogo.

"O Nápoles joga futebol como apenas quatro ou cinco equipas em toda a Europa se arriscam a fazer. São bem treinados e jogam um futebol maravilhoso. Hamsik aponta à baliza dos rivais com extrema facilidade. No ataque, são muitos e imprevisíveis. Atenção a Mertens, que está a atravessar um grande momento de forma. Pontos fracos há poucos, é difícil apontar; talvez o facto de a linha defensiva ter pouca experiência internacional. Ter experiência na Liga dos Campeões nunca é demais", realçou.

Cristante, porém, já ajudou a travar a equipa napolitana. O Pescara empatou a duas bolas com o Nápoles na atual temporada.

"Jogámos como sabemos. A equipa do Nápoles está habituada a jogar com a bola no pé. Por isso, se for pressionada pode ficar em dificuldades. O nosso treinador pediu muita agressividade, sobretudo logo na zona de construção, na saída da defesa", explicou Cristante.

Para Cristante, também o Benfica poderá conseguir fazer algo interessante em Nápoles.

"O Benfica é um clube de topo. E os clubes de topo têm força, história e tradição. O Nápoles teme o Benfica, sobretudo nesta fase em que os meus ex-companheiros estão em boa forma no campeonato, que já lideram, fruto de cinco vitórias e apenas um empate. São uma máquina praticamente perfeita", defendeu.