Considerado uma “finalíssima” por Jorge Jesus, a partida com o Hapoel Telavive não podia estar a correr pior para o Benfica. O golo de Zahavi aos 24’, conjugado com a vantagem do Schalke 04 ao intervalo sobre o Lyon, deixam o Benfica provisoriamente de fora da Champions.

Com Cardozo e Carlos Martins no banco, falta poder de fogo ao Benfica para abater a resistência israelita. Os encarnados até entraram bem no jogo, rematando muito – mas nem sempre bem - e empurrando o Hapoel para a sua defesa. 

Kardec, Saviola, Gaitán, Salvio e Coentrão. Todos já tinham tentado a sua sorte nos primeiros quinze minutos, mas sempre com pouca pontaria.

Por sua vez, o Hapoel que resistia como podia às iniciativas encarnadas, acabou por ser feliz num cabeceamento de Zahavi, aos 24 minutos. Na sequência de um livre, o médio israelita contou ainda com um desvio em David Luiz para bater Roberto e fazer o 1-0 que perdurou até ao intervalo. 

O Hapoel foi a antítese de um Benfica demasiado perdulário, que dispôs de uma dezena de cantos e vários livres, mas sem conseguir incomodar seriamente o guardião Enyeama.

Kardec teve logo a seguir a oportunidade para empatar, mas rematou ao lado da baliza israelita, e aos 30’ viu o árbitro assinalar-lhe um fora-de-jogo algo duvidoso num lance em que os encarnados acabariam por colocar a bola na baliza.

O golo sofrido afectou a actuação encarnada, que esta noite vive mais de raides individuais do que do poderio colectivo perante uma equipa mais fraca. O Benfica tem agora 45 minutos para tentar inverter a historia do encontro.