Na antevisão do jogo deste sábado frente ao Aston Villa, às 15 horas, em Stamford Bridge, José Mourinho espera um jogo complicado entre o “seu” Chelsea, que é líder, e o terceiro classificado da Premier League.

“Amanhã jogarei com a equipa que achar melhor. Todos têm trabalhado duramente. O Aston Villa é segundo classificado [n.d.r.: é terceiro classificado], com dez pontos, e será um jogo entre líderes. Isso demonstra dificuldade do jogo. Mas temos de melhorar em todos os aspetos”, começou por dizer.

Questionado se Diego Costa jogará, ele que estado com problemas físicos desde o início da temporada, o treinador confirmou a sua presença diante do “Villa” e deixou no ar a dúvida sobre a sua utilização diante do Sporting, na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

“Ele [Diego Costa] começará o jogo amanhã, a questão é saber se ele consegue aguentar o jogo todo hoje e se estará em condições de jogar em Lisboa, 48 horas depois. Se não jogar contra o Sporting, jogará o Rémy ou o Drogba”, disse o técnico de 58 anos, que já não poderá contar com Ramires, lesionado frente ao Manchester City.

“Todos sabem que o Diego [Costa] está com problemas desde há bastante tempo, mas eu não sou ninguém. Se a seleção espanhola quer chamar um jogador do Chelsea eles fazem-no. Está completamente fora do meu controlo. Nós podemos enviar relatórios médicos, mas é uma decisão deles. Eu não posso fazer nada”, afirmou demonstrando uma possível insatisfação com a sua convocatória para os próximos jogos da seleção espanhola.

Confrontado com a acusação vinda de Manuel Pellegrini, treinador do Manchester City, que afirmou após o jogo entre ambos (1-1), no passado fim-de-semana, que o Chelsea “jogava como um clube pequeno”, a resposta de Mourinho foi concisa.

“Não tenho nenhuma reação [a fazer]”, acrescentado depois que “a equipa que vence o título é a equipa que consegue mais pontos. Podemos conseguir esses pontos de várias maneiras.”, concluiu.