A atual temporada estreou um novo formato da Liga dos Campeões, em que em vez da habitual fase de grupos de quatro equipas se optou por uma liga com 36 emblemas onde cada um joga oito partidas com clubes diferentes. Ora, apesar de ser a estreia deste modelo, o que se pode perceber é que tem beneficiado os clubes ditos "mais pequenos", enquanto os chamados "grandes" estão a ter bastantes dificuldades.

Clubes como Sporting (2.º), Mónaco (3.º), Brest (4.º) e Aston Villa (8.º) estão a ter grande sucesso, figurando neste momento nos lugares de qualificação direta para a próxima fase. Estes são três dos exemplos de equipas que têm surpreendido nesta edição da Champions e têm dado muito boa conta de si.

Por outro lado há emblemas considerados "gigantes" entre a elite do futebol mundial, como o Manchester City (10.º), Bayern Munique (17.º) ou Real Madrid (18.º) que têm desiludido bastante e se não encarreirarem arriscam-se a ter de somar minutos desnecessários para seguir em frente.

Embora ainda seja muito cedo para perceber se o novo formato funciona ou não, o certo é que trouxe uma competitividade a esta primeira fase que há muito não se via. As equipas menores não estão sujeitas a um duplo confronto com emblema de maior monta e num jogo tudo pode acontecer.

Resta perceber o que é que isto vai significar para as fases a eliminar, mas o que é certo é que agora é mais difícil para os emblemas que estão mais habituados a estas andanças facilitarem, sob risco de ficarem de fora da Liga dos Campeões e das competições europeias. Até porque agora não há "descidas" para a Liga Europa.