No Estádio Diego Armando Maradona em Nápoles, foi Rafael Leão a fazer jus ao antigo astro argentino... com a camisola do AC Milan. Os Rossoneri contrariaram o favoritismo da equipa da casa na eliminatória, empataram a um golo em jogo da segunda mão e qualificaram-se para as meias-finais da Liga dos Campeões. Nos minutos finais, o Nápoles ainda empatou o jogo e sonhou com algo mais, mas a eliminatória ficou fechada em 2-1.
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Rafael Maradona Leão e uma grande penalidade desperdiçada para cada lado
A missão do Nápoles não era fácil e o AC Milan já tinha dado provas na primeira-mão que era capaz de contrariar o favoritismo da equipa sensação da Champions. Com Mário Rui de um lado e Rafael Leão do outro, foi o avançado português a sorrir no final depois do apuramento com uma exibição individual digna do nome do Estádio: Diego Armando Maradona.
Mas a verdade é que a primeira ameaça surgiu da equipa da casa. Matteo Politano teve nos pés uma dupla oportunidade aos 13 e 20 minutos, com uma jogada idêntica que por pouco não tirou tinta ao poste de Mike Maignan.
À passagem da meia-hora, foi Giroud a dispôr de uma grande oportunidade para o AC Milan. Rafael Leão conquistou uma grande penalidade ao compatriota Mário Rui, mas o francês obrigou Alex Meret a uma grajnde intervenção na marca dos onze metros.
Leão estava determinado a 'partir a loiça toda' em Nápoles e foi isso mesmo que aconteceu aos 41 minutos. Já sem Mário Rui em campo, o avançado ex-Sporting protagonizou uma grande jogada desde a linha do meio-campo, que só terminou com a assistência para os pés do camisola 9 que faturou. O golo era todo da autoria do internacional português.
A partir daí, a vida tornou-se mais complicada para o Nápoles, que encontrava uma forte inspiração no adversário.
Na segunda parte, os da casa voltavam a ameaçar com uma dupla oportunidade de Kvaratskhelia, numa altura em que eram necessários dois golos para empatar a eliminatória.
Aos 80 minutos, o Nápoles dispôs de uma grande penalidade, mas este era o jogo para os guarda-redes brilharem. Kvaratskhelia falhou no castigo máximo.
Quando a esperança parecia morrer, um balão de oxigénio chegou (tarde demais). Aos 93 minutos, Victor Osimhen empatou o jogo e faltava apenas um golo para empatar a eliminatória.
Apesar do último sinal de vida do Nápoles, o apuramento ficou mesmo selado para o surpreendente AC Milan de Rafael Leão.
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