Em 2022, o 'velho' conhecido Real Madrid voltou. Os Merengues conquistaram a 14ª Liga dos Campeões, mantendo-se assim como o clube que mais vezes levantou o troféu.

Falamos num regresso às grandes conquistas, porque o gigante de Madrid não erguia a orelhuda desde 2017/18, na altura ainda com Ronaldo e Zidane, curiosamente numa final também frente ao Liverpool.

Em 2022/23, era uma época em que o comando técnico estava entregue a Ancelotti, e só daí se podia antever um sucesso na Liga Milionária. Foi com o italiano que a equipa já tinha sido feliz na competição por uma ocasião em 2013/14, para não falar da experiência do treinador já com quatro conquistas no palmares pessoal.

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Mas olhemos para a campanha e atentemos a três nomes de peso na frente de ataque: Vinicius Jr., Benzema e o surpreendente Rodrygo.

Na fase de grupos, o Real Madrid encontrava-se no grupo D juntamente com Inter de Milão, Sheriff e Shakhtar Donetsz. A campanha até foi mais ou menos tranquila, com exceção do sobressalto na receção ao Sheriff, em que os espanhóis saíram derrotados por 2-1. Inevitavelmente, os moldavos saltaram para a ribalta.

Ainda assim, os Merengues apuraram-se em primeiro lugar e a partir daí começou a campanha apelidada por muitos como "estrelinha" ou "sorte". A verdade é que o pragmatismo levou o Real Madrid de vitória em vitória até Paris.

Primeiro, nos oitavos de final diante as estrelas do Paris SG. Na primeira mão em solo francês, foi Mbappé a dar a vitória aos parisienses, mas em Madrid a história foi outra. Mbappé parecia fechar as contas no Bernabéu, mas Benzema saiu-se com um hat-trick que deu uma remontada histórica na segunda parte. Futebol a ser futebol.

Nos quartos de final, aparecia o primeiro duelo frente a um gigante inglês. O Chelsea, detentor do troféu, era o adversário e, na primeira mão em Londres, Benzema parecia dar o apuramento com mais um hat-trick apenas reduzido com um golo de Havertz. Em Madrid, a eliminatória parecia estar a tender para os Blues. Mason Mount, Rudiger e Timo Werner protagonizaram a reviravolta dos ingleses e desta feita parecia mesmo que o Real Madrid ia cair. Rodrygo disse que não aos 80 minutos e forçou o prolongamento. Benzema fechou tudo aos 96 minutos.

Daqui, saltamos para as meias-finais onde apareceu o Manchester City no caminho. No Etihad assistiu-se a um grande jogo de futebol com os Citizens a vencerem por 4-3. O Real Madrid saía vivo de Inglaterra para a segunda mão em Espanha e todos sabíamos o que isso poderia significar. Mahrez ainda pareceu destronar os Merengues em pleno Bernabéu aos 73 minutos, mas aos 91 minutos apareceu Rodrygo a atirar para o prolongamento. Aí, apareceu o inevitável Benzema a resolver a eliminatória de grande penalidade aos 95 minutos. Era uma campanha dramática e imprópria para cardíacos que levava os madrilenos à final da Liga dos Campeões.

O Liverpool era assim o último adversário no dia 28 de maio de 2022. Benzema e Salah mediam forças e o francês voltava a ser feliz. Num jogo que começou atrasado devido a problemas externos com adeptos, a verdade é que o Real Madrid não precisou de prolongamento e resolveu tudo aos 59 minutos por Vinicius Jr. Courtois iria ser coroado como homem do jogo, Ancelotti colocava um charuto na boca e os Merengues levantavam a orelhuda!

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