O treinador do Benfica regressou ao banco na vitória para a Liga dos Campeões frente ao Anderlecht, e no final do jogo não escondeu a satisfação com a possibilidade dos encarnados seguirem em frente na prova.

«Não sabia que o Benfica nunca tinha ganho em Bruxelas, mas garantimos a Liga Europa e continuamos a ter uma réstia de esperança na qualificação. Foi um grande jogo, um jogo de Champions, e fizemos três golos. Houve alguns períodos em que passámos por dificuldades, é normal, por vezes também fruto de algum facilitismo da nossa parte, mas o importante foi termos vencido com um jogo bem conseguido e com boas reações às desvantagens», começou por dizer o técnico encarnado à Sport TV.

Jorge Jesus revelou ainda porque escolheu Rodrigo para entrar o final do jogo quando tudo apontava que ia apostar em Ivan Cavaleiro.

«Na altura ia meter o Ivan Cavaleiro, era a minha ideia inicial. Depois pensei que o empate nos garantia a Liga Europa mas não a possibilidade de continuarmos a sonhar com a Champions, e pensei que metendo um avançado, apesar de ser mais arriscado para mantermos o empate, sabia que o Rodrigo poderia resolver numa saída, face ao posicionamento dos jogadores do Anderlecht e sendo ele um jogador muito rápido. Felizmente foi o que aconteceu», frisou Jesus.

«Também pensei em lançar o Filip [Djuricic] mas como o Rodrigo é muito mais rápido optei por ele. O Rodrigo deu a vitória à equipa e o golo vai-lhe dar mais confiança para os próximos jogos», acrescentou Jorge Jesus.

Sobre o regresso ao banco técnico, o treinador do Benfica assumiu que sofreu menos a orientar a equipa de perto.

«Já tinha saudades. É completamente diferente, não sofri tanto», sentenciou Jorge Jesus à Sport TV.