O Sporting de Braga recebe esta quinta-feira o Zorya, em jogo a contar para a 6ª jornada da fase de grupos da Liga Europa e Carlos Carvalhal mostrou-se muito satisfeito com o percurso dos arsenalistas nas competições europeias, além de admitir dificuldades na receção ao Zorya e de comentar os incidentes do PSG-Basaksehir.
A equipa: "Sinto-me orgulhoso e satisfeito com o grupo, pelo trabalho realizado até ao momento, num contexto difícil. Acidentes [derrota com o Belenenses SAD] acontecem a todas as equipas, principalmente às que estão nas competições europeias. Mas temos estado muito bem em todas as competições. Disse na altura do sorteio que era um grupo equilibrado e seria discutido até ao último segundo. Enganei-me porque o Sporting de Braga fez um trajeto espetacular. Este era um grupo nada fácil e conseguir chegar ao último jogo já com a qualificação garantida faz de mim um treinador muito orgulhoso e muito feliz com os meus jogadores".
O onze: "Este é um jogo em que vou olhar para o meu plantel e entender quais são os melhores jogadores que temos neste momento. O Esgaio não pode jogar porque está castigado e o Castro também não porque precisa de descansar. De resto vou olhar para cada posição, perceber quais são os melhores e vou avançar com os onzes melhores. Cada jogo é uma oportunidade."
O Zorya: "É uma equipa que consegue ganhar ao Leicester e vence 3-0 ao AEK. Tem vencido confortavelmente na maior parte dos jogos do seu campeonato e isso demonstra a dificuldade que esperamos".
Racismo no PSG-Basaksehir: "O Webo foi meu jogador e tenho uma boa relação com o treinador do Basaksehir. Ainda não tive a oportunidade de falar com eles. É uma situação lamentável e não quero entrar em exagero, porque temos de ter cuidado nesta sociedade. Ainda há pouco tempo um colega treinador teve alguma infelicidade num argumento que também utilizaria com qualquer pessoa de raça branca, negra, género masculino ou feminino. E foi muito mal interpretado porque subiu logo à tona o feminismo. É preciso ter muito equilíbrio, mas não nesta situação, porque é preciso ser implacável ao racismo e combater a situação. Atualmente é preciso ter algum equilíbrio, porque corro o risco de estar na conferência de imprensa e responder a alguém que não tem uma perna e depois vem a associação das pessoas sem pernas criticar-me porque respondi mal à pessoa que não tinha perna ou maneta ou com deficiência. Não quero ser mal interpretado com isto. A situação do racismo tem de ser combatida. Isto não é um problema do futebol, mas da sociedade. É preciso separar isso. É a sociedade que tem de educar as pessoas, porque não é o futebol que tem de as educar. É lamentável e temos de erradicar este tipo de comportamentos".
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