O embate entre o FC Porto e a Lázio será o reencontro com o emblema que Sérgio Conceição representou enquanto jogador. Apesar de reconhecer que o FC Porto está numa competição que não é a sua, o técnico frisou que a sua equipa vai entrar "no máximo" para bater um adversário recheado de "qualidade".

"Olho com algum carinho para a Lázio [e vou acompanhando e não é mais do que isso. Amanhã temos um jogo diferente, temos que meter cá para fora o melhor FC Porto para bater uma equipa com qualidade e com um treinador que não é preciso estar aqui a falar, experiente e com muito conhecimento do jogo", começou por dizer.

Equipa de Champions, mas com foco na Liga Europa

"Temos que dignificar o FC Porto, mas somos uma equipa de Champions. Depois do clássico, temos que mudar de Chip. Temos que esquecer o que passou, e ver o que correu menos bem e preparar o próximo jogo."

Mantém o objetivo de conquistar a Liga Europa, mesmo com as mudanças que trouxe o mercado?

"Nós queremos chegar o mais longe possível, a nossa prioridade é campeonato. Mas vamos entrar sempre no máximo. Não podemos [desiludir] as pessoas e não vamos fugir a isso."

Liga Europa mais adequada às equipas portuguesas?

"Vi o AC Milan - Lázio, não tive a oportunidade de ver a Champions".

Aprova este formato da Liga Europa e sobre o Filipe Anderson, que está agora na Lázio?

"O formato é o que temos. O Filipe é um jogador evoluído, com uma boa capacidade física também. Mas falta-lhe alguma consistência, o problema dele é a nível emocional. Gosto muito da pessoa, são meninos que precisam [de ser acarinhados] para darem o melhor."

Reais perigos que espera desta Lázio?

"Os perigos são de uma equipa bem trabalhada que faz muitos golos, segundo melhor ataque em Itália. têm boas individualidades, alas que são interessantes. É uma equipa que liga bem o jogo. Os perigos que podem chegar têm a ver com a nossa forma de estar em campo, dançamos conforme o par que temos. Gostei muito das coisas que vi."

Sobre o facto de começar a eliminatória em casa

"Jogar em casa, fora, a responsabilidade é a mesma. Claro que jogar em casa dá-nos sempre outra força. Mas a nossa postura não tem que mudar em função disso."