Depois de uma entrada praticamente a ganhar, o Benfica abrandou e um auto-golo de Javi Garcia oefereceu aos alemães a possibilidade de chegarem ao intervalo com um empate que abre boas perspectivas para a segunda parte.
Dificilmente a equipa de Jorge Jesus esperaria uma entrada mais feliz no jogo da capital alemã. Logo aos 3’, Di Maria furou a defesa do Hertha e atirou a contar, depois de Carlos Martins ter acertado com um passe a mais de 30 metros.
Mais improvável do que marcar logo aos 3’ só o pé com que Di Maria colocou os encarnados em vantagem: recebeu com o esquerdo, flectiu para o meio e rematou com o direito.
O Benfica começava literalmente com o pé direito e os minutos seguintes foram de domínio encarnado, cabendo ao Hertha o papel de responder quando o clube da Luz perdia a bola.
Contudo, com o passar dos minutos, o Hertha (bem melhor do que aquele que há dois meses defrontou o Sporting) foi-se refazendo do abalo inicial e passou a responder de igual para igual ao domínio encarnado.
O Benfica tinha mais posse de bola, mas chegava à baliza de Drobny invariavelmente sem grande perigo.
E foi nesta toada morna que o Hertha chegou ao empate, num lance caricato em que Javi Garcia, infeliz, traiu Júlio César e fez auto-golo, quando estavam decorridos 33’.
O Hertha iniciou jogada pelo flanco direito e depois de um cruzamento sem grande perigo Javi decidiu pôr, também ele, o pé direito à bola e oferecer o empate ao Hertha.
Apesar do golo alemão resultar de um lance manifestamente infeliz do médio encarnado, o empate é o resultado mais ajustado quando estão decorridos os primeiros 45’ minutos do jogo da primeira mão dos 16 avos-de-final.
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