Paulo Fonseca defendeu, depois do encontro, que o resultado (1-2) contra o Shakhar não reflete o que se passou dentro de campo.
“Não gosto de falar em justiça no futebol, mas a verdade é que o resultado não traduziu o que se passou dentro de campo. O que se passou foi um Braga dominador, sufocante, com um o adversário completamente subjugado à nossa iniciativa, ao nosso jogo. Praticamente na primeira vez que foi à nossa baliza teve a felicidade de fazer golo, através de um ressalto de ângulo difícil o que, naturalmente, complicou as coisas para a nossa equipa. A segunda parte voltámos a entrar bem e num contra ataque o Shakhtar acaba por fazer o 2-0. A equipa sentiu o segundo golo, mas depois reagiu bem. As oportunidades claras foram para a nossa equipa, foi um jogo em que dominámos totalmente”, começou por dizer o treinador dos minhotos, em declarações à SIC Notícias.
“O Shakhtar é uma equipa muito experiente, com muita experiência nas competições europeias, mas, volto a dizer, na primeira parte nem permitimos que o Shakhtar fosse para o ataque. Tiveram sempre remetidos ao seu meio-campo defensivo, com grande intensidade de jogadores na sua área e, mesmo quando perdemos a bola, tivemos a capacidade de a recuperar logo de seguida. É difícil aceitar este resultado em função do jogo que fizemos, demonstrámos que coletivamente não somos nada inferiores ao Shakhtar, este golo no final dá-nos esperança”, acrescentou.
Fonseca disse ainda que a eliminatória ficou agora mais complicada.
“Já era difícil à partida e agora as coisas ficaram mais difíceis. Mas vamos acreditar até ao fina”, explicou.
O Braga perdeu, esta quinta-feira, com o Shakhtar Donetsk por 1-2, em jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga Europa, disputado no Estádio Municipal da capital minhota. O encontro da segunda mão está agendado para a próxima quinta-feira (dia 14) e a equipa portuguesa terá a missão complicada na Ucrânia, uma vez que sofreu dois golos em casa.
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