O objectivo foi assegurado na primeira mão dos quartos de final da Liga Europa, com o empate do Sporting de Braga perante o Dínamo de Kiev (1-1), representante da Ucrânia, que era a única capaz de ameaçar as pretensões de Portugal, e as vitórias do FC Porto, sobre o Spartak de Moscovo (5-1), e do Benfica, frente ao PSV Eindhoven (4-1).

Depois de se ter desembaraçado da Rússia, sétima classificada mas sem hipótese de subir, Portugal passou a somar 48,196 pontos contra 43,716 da Ucrânia, estabelecendo uma diferença de 4,480 que já não pode ser anulada pelas equipas ucranianas ainda presentes nas competições europeias, Shakhtar Donetsk (Liga dos Campeões) e Dínamo de Kiev.

Além do sexto lugar global, Portugal ascendeu ao pódio da época 2010/2011, desalojando a Alemanha do terceiro lugar, à custa de 36 vitórias das equipas lusas.

Com 15,400 pontos, um novo recorde por “esmagamento”, Portugal está longe da líder Inglaterra (17,214), mas passou a Alemanha (15,166), apenas representada pelo Schalke 04, e aproximou-se da Espanha (15,642), que, como os ingleses e portugueses, mantém três equipas.

Para o “ranking” luso, o FC Porto contribuiu com 22,0 pontos, o Sporting de Braga com 20,0 pontos e o Benfica com 18,0, enquanto os já eliminados Sporting e Marítimo somaram 13,0 e 4,0, respectivamente, para um total de 77,00, que, divididos por cinco, valem 15,400 pontos.

Nas pré-eliminatórias, a vitória vale um ponto e o empate meio, sendo que a entrada na fase de grupos da “Champions” vale por si só quatro pontos.

A partir da fase de grupos, os triunfos passam a contar dois pontos e o empate um, com o apuramento para os “oitavos” da Liga dos Campeões a valer cinco pontos.

Os clubes que atingirem os quartos de final, as “meias” e a final, de Liga dos Campeões ou Liga Europa, têm também direito a um ponto extra por cada um desses objectivos.

Depois, os pontos conquistados por cada clube contabilizam para o “ranking” de cada país, que os tem que dividir pelo número de equipas que iniciaram a época.