![Treinador do Leverkusen e o caso Marega:](/assets/img/blank.png)
Peter Bosz, treinador do Bayer Leverkusen, falou sobre o caso de racismo de que Marega foi vítima e mais duas situações semelhantes que aconteceram recentemente na Alemanha, durante a antevisão ao jogo com o FC Porto, dos 16 avos de final da Liga Europa.
"O racismo não tem lugar na sociedade e no futebol. É inaceitável. Temos de dizer, claramente, não ao racismo!", começou por dizer o técnico holandês. De seguida, disse como teria procedido caso a situação se tivesse passado com algum jogador seu. "Toda a equipa sairia do campo", garantiu.
Bosz disse mesmo que conversou com os seus jogadores sobre a situação, lembrando que conta no plantel com atletas de 14 nacionalidades diferentes. "Falei com os meus jogadores sobre a situação, somos todos iguais, não importa a etnia, o que aconteceu pode acontecer a qualquer um. Temos de dizer não ao racismo. É algo que não deveria existir porque o nosso sangue tem a mesma cor, independentemente da cor da pele", sublinhou o treinador da formação germânica.
Na mesma conferência de imprensa, Nadiem Amiri, médio alemão de origem afegã, que atua no Bayer Leverkusen, contou que também sentiu racismo nos campos de futebol, sobretudo quando era mais novo.
“Quando estava nos sub-17, numa liga regional, estive um jogo inteiro com um adversário a insultar-me. Mas temos de seguir em frente. O racismo não cabe no futebol. O nosso sangue tem a mesma cor, não importa a cor da pele”, disse o jogador, de 23 anos.
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