O Sevilha venceu o Zenit de São Petersburgo por 2-1, em jogo da primeira-mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Ryazantsev deu vantagem a equipa de Villas-Boas mas Bacca e Suárez, que entraram no segundo tempo, fizeram a reviravolta e mantiveram a imbatibilidade dos andaluzes em casa. Já são 33 jogos sem perder no Sanchez Pizjuan em todas as competições. O Zenit sentiu muito a falta de Danny e Hulk, que não jogaram por castigo.
Com uma equipa desfalcada, sem Danny, Criscito e Hulk, o Zenit entrou no Sanchez Pizjuan determinado a contrariar o favoritismo dos sevilhanos. A equipa de Unai Emery não perdia em casa para todas as competições, há 32 jogos, (desde 13 de março de 2014). Os andaluzes vinham de sete vitórias em casa na Liga Europa e de um empate 2-2 com o Barcelona, conseguido depois de estarem a perder por 2-0.
Unai Emery não contou também com o guarda-redes português Beto, assim como Daniel Carriço. O médio não recuperou de uma lesão, pelo que não conseguiu bater um recorde na prova: o jogador com mais jogos. Carriço leva 44 jogos disputados na Liga Europa, os mesmos de Oscar Cardozo, ex-Benfica e agora no Trabzonspor que já está fora da prova.
Neto, o único português em campo, poderia ter visto amarelo logo aos dois minutos e falhar o jogo da segunda-mão, após uma entrada dura sobre Vicente Iborra mas o árbitro Nijhuis, da Holanda, "poupou" o português.
O Sevilha mandava no jogo, tinha mais bola mas não criava situações de golo. Já a turma de Villas-Boas apostava no contra-ataque para chegar a baliza de Rico, guarda-redes que ocupou o lugar de Beto.
O Zenit não tinha as "estrelas" mas conseguia chegar com alguma facilidade à área do Sevilha. Depois de Shatov (15 minutos) e Ryazantsev (18) ameaçarem o golo, a equipa de Villas-Boas vai colocar-se em vantagem aos 29. Ryazantsev entrou na área e disparou de pé esquerdo, Rico defendeu para a frente e o mesmo Ryazantsev fez a recarga para golo.
O Sevilha continuava a "carregar" sobre a defensiva russa mas o melhor que conseguia era ganhar cantos (teve 20 no jogo). A filme do jogo não melhorou muito no segundo tempo: os sevilhanos com mais bola e a criar mais perigo, o Zenit a tentar sair mais em contra-ataque. Num desses lances poderia ter feito o 2-0 aos 57 por Ryazantsev, que aproveitou um canto de Shatov para rematar para defesa de Rico.
De tanto ameaçar, o Sevilha vai conseguir o empate aos 73 minutos pelo inevitável Carlos Bacca. O argentino apareceu ao segundo poste a desviar, de cabeça, um cruzamento de Aleix Vidal.
Empurrados pelo golo, os andaluzes foram à procura da vitória, algo que conseguiram já perto do final. Dénis Suárez, um dos homens lançados por Unai Emery no segundo tempo, tal como Bacca, fez um golaço aos 87 minutos. O extremo aproveitou uma bola cortada pela defesa russa para "disparar" um "míssil" de pé esquerdo e bater Lodigin.
Até ao final foi o Sevilha quem esteve mais perto de marcar mas o resultado já não se alterou. André Villas-Boas já poderá contar com Danny, Criscito e Hulk para o jogo da segunda-mão mas perde o central Garay, por castigo. A eliminatória será resolvida na próxima semana em São Petersburgo. O Sevilha continua imbatível em casa onde não perde há 33 jogos.
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