A procuradoria francesa informou hoje ter aberto uma investigação decorrente do assalto no domingo à residência do futebolista internacional argentino Angel Di Maria, quando este estava a jogar pelo Paris Saint-Germain.
Em declarações à agência Associated Press, a secretária-geral do gabinete da Procuradoria de Nanterre, Marion Chalaux, adiantou que o inquérito será conduzido pela unidade especial de assaltos à mão armada e assaltos graves.
A mesma unidade tem em mãos assaltos semelhantes já este ano a outros futebolistas do PSG, casos que ocorreram com Mauro Icardi e Sérgio Ricco, em janeiro, no espaço de uma semana, e ambas em casas situadas em Neuilly-sur-Seine.
De acordo com Chalaux, os assaltantes entraram no domingo na casa de Di Maria, também no subúrbio parisiense de Neuilly-sur-Seine, e segundo o jornal L’Équipe roubaram relógios e joias avaliados em cerca de 500.000 euros.
Também segundo a imprensa francesa, praticamente ao mesmo tempo, outro grupo de intrusos invadiu a casa da família de Marquinhos, capitão do Paris Saint-Germain, num incidente em que os assaltantes sequestraram momentaneamente o pai do jogador.
No assalto, em Chatou, a imprensa avança que os intrusos roubaram malas, joias e outros objetos, além de 2.000 euros em dinheiro, mantendo o pai de Marquinhos fechado numa divisão, juntamente com dois familiares adolescentes.
No episódio com Di Maria, o extremo abandonou o campo na derrota do Paris Saint-Germain na receção ao Nantes (2-1), ao saber que a casa em que vive tinha sido assaltada, com a família no interior.
À volta da hora de jogo, o diretor desportivo Leonardo abordou o técnico da equipa, o argentino Mauricio Pochettino, que chegou a abandonar o relvado, acompanhando Angel Di María até ao balneário, e depois de a sua família ter pedido a presença do jogador.
Ainda de acordo com o jornal Le Parisien, ao contrário do sucedido com Marquinhos, a família de Di Maria, mulher e filhas, não viram ou tiveram contacto com os assaltantes.
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