Arrancou esta quarta-feira a II Conferência Nacional do Futebol, uma iniciativa da Federação Moçambicana de Futebol inscrita no plano de atividades do elenco de Faizal Sidat, cuja realização foi adiada devido a questões organizativas.

Na abertura do evento, o Ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana Júnior, mostrou-se prreocupado com alguns aspetos que minam o desenvolvimento do futebol moçambicano, tais como a corrupção, a violência, entre outros aspetos.

«Esta conferência deve fazer uma análise estrutural, procurar ver como o nosso futebol está organizado e estamos organizados da base ao topo, como são desenvolvidas as atividades de massificação e formação do futebol integrando a parte escolar, mas ao mesmo tempo temos que fazer uma introspeção, olhando para o papel das associações, dos clubes e da federação e como podemos integrar as sinergias de modo que estes esforços tragam resultados positivos para a modalidade», disse Sumbana.

A Federação Moçambicana de Futebol pretende, através deste evento que conta com a participação de cerca de 200 delegados de todo país, definir a agenda que vai ditar o desenvolvimento da modalidade nos próximos anos.

«O maior objetivo passa por, a partir desta segunda conferência, traçar estratégias comuns para que mantenhamos o foco, pois sabemos que a pirâmide no futebol está invertida e temos que coloca-la no seu devido lugar envolvendo todos intervenientes», disse Faizal Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Futebol.

Sete temas principais marcam a agenda desta conferência a saber: Estruturação e Profissionalização do Futebol em Moçambique: Mito ou Realidade?; Gestão do Futebol; Recursos Financeiros para a Modernização de Infraestruturas; Gestão da Imagem do Futebol: Formas de Torná-la Lucrativa e a Venda de Direitos de Transmissão dos Jogos; Deteção, Formação e Desenvolvimento de Talentos; e Segurança nos Campos de Jogos.  

A reunião decorre sob o lema «por um futebol inclusivo e abrangente» e terá lugar quarta e quinta-feira.