O Mundial feminino de futebol de 2023, a disputar entre 20 de julho e 20 de agosto, com a inédita presença de Portugal, vai ‘lutar’ pela igualdade de género, pela inclusão e pela paz, anunciou hoje a FIFA.
“Em parceria com várias agências das Nações Unidas, a FIFA vai utilizar o Campeonato do Mundo, na Austrália e na Nova Zelândia, para destacar uma série de causas sociais, selecionadas após consulta de parceiros, incluindo jogadoras e as 32 federações participantes”, lê-se no comunicado do organismo que rege o futebol mundial.
Sob a campanha global “Futebol une o mundo”, o torneio vai promover oito mensagens, dedicadas à inclusão e às populações indígenas, à igualdade de género, à paz, ao objetivo fome zero, ao fim da violência contra as mulheres e ao futebol como alegria, paz, esperança e paixão.
Estas campanhas e mensagens decorrem de parcerias da FIFA com as agências das Nações Unidas especializadas em direitos humanos, direitos das mulheres, refugiados, educação, saúde e luta contra a fome.
"O futebol une o mundo e nossos eventos globais, como o Mundial feminino, têm o poder único de unir as pessoas e proporcionar alegria, emoção e paixão", disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino, citado no mesmo comunicado.
De acordo com o suíço, “o futebol faz mais do que isso”, daí a decisão de “destacar uma série de causas sociais – da inclusão à igualdade de género, da paz ao fim da fome, da educação ao combate à violência doméstica – durante todas os 64 jogos do Mundial”.
"Não é apenas o que se passa dentro do campo. Estamos comprometidos em usar o poder do futebol como uma força para o bem e alavancar as nossas parcerias com as agências das Nações Unidas para alcançar os nossos objetivos. Queremos agradecer às jogadoras e às seleções por partilharem connosco o apoio a estas causas. Juntos podemos fazer a diferença”, referiu Fatma Samoura, secretária-geral da FIFA.
Cada uma destas mensagens vai ser promovida através dos ecrãs LED em volta do relvado, ecrãs gigantes, bandeiras promocionais nos estádios, nas redes sociais e nas braçadeiras das capitãs de equipa.
Neste capítulo das braçadeiras, depois da polémica no Qatar na competição masculina, as jogadoras podem escolher entre três opções: a dedicada ao ‘futebol une o mundo’ durante todo o torneio, uma dedicada ao tema escolhido durante toda a competição ou a correspondente ao tema da jornada específica.
A FIFA calcula que o Mundial2023 feminino vá alcançar uma audiência de 2.000 milhões de espetadores em todo o mundo, cerca de 40% do registado no Mundial2022 masculino.
Portugal integra o Grupo E do Mundial, juntamente com Países Baixos, que defronta em 23 de julho, Vietname (27 de julho) e Estados Unidos (01 de agosto).
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