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Na única vez que defrontou os Estados Unidos em mundiais, Portugal ficou a perder: derrota (3-2) em 2002 na Coreia do Sul/Japão e afastamento da competição.
O antigo selecionador português de futebol Artur Jorge considerou hoje que Portugal «pode ir longe» no Mundial2014, defendendo que a atitude dos pupilos de Paulo Bento é mais importante do que qualquer sorteio.
«Não é um sorteio fácil, nem difícil. Depende da nossa seleção. São três jogos importantes (Alemanha, Estados Unidos e Gana) e temos de fazer o melhor possível. Somos capazes de o fazer, pois temos bons jogadores e um bom treinador, que também nos pode ajudar a fazer um bom Campeonato do Mundo», disse.
Em declarações à agência Lusa, Artur Jorge lembrou que num Campeonato do Mundo «as coisas são completamente abertas» e que toda a gente se conhecerá «bem», entendendo que será fundamental a Paulo Bento «conseguir preparar uma equipa forte e sem lesões, algo muito importante para um Campeonato do Mundo».
Com Portugal «ao seu nível», acredita num triunfo logo na abertura frente à Alemanha, «com certeza um adversário difícil, mas não inultrapassável».
«Temos de ter equipa de grande qualidade e capaz de pensar que o jogo com a Alemanha, o primeiro do campeonato, é muito importante para nós. Temos de fazer uma grande exibição e pensar que podemos fazer qualquer coisa de muito importante», vincou.
Na única vez que defrontou os Estados Unidos em mundiais, Portugal ficou a perder: derrota (3-2) em 2002 na Coreia do Sul/Japão e afastamento da competição em favor dos norte-americanos.
«Situações que aconteceram e as pessoas sabem bem o que se passou e o que não se deve passar. É uma equipa como outra qualquer. Vai tentar fazer o melhor possível, procurar ganhar alguns jogos e Portugal sabe disso, mas estou convencido de que vamos fazer um bom Mundial», reforçou.
Quanto ao Gana, «uma seleção em crescendo em África», alertou para a “qualidade” dos seus futebolistas e a vontade destes em fazer história.
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