Bryan Ruiz está na Rússia a jogar o Mundial 2018 pela seleção da Costa Rica, mas não esquece o episódio que viveu em Alcochete no passado dia 15 de maio quando cerca de 40 indivíduos de cara tapada entraram na Academia do Sporting e agredidos os jogadores e equipa técnica.
O capitão da seleção costarriquenha recordou o momento ao falar aos jornalistas sobre as ameaças de morte que o selecionador Óscar Ramírez tem recebido. A Costa Rica está no Grupo E do Campeonato do Mundo juntamente com Brasil, Suiça e Sérvia. A seleção de Ramírez perdeu os dois jogos que disputou até agora e está fora dos oitavos-de-final da competição. Os adeptos costarriquenhos estão revoltados com a situação e até já criaram uma página de Facebook para atacar Óscar Ramírez e a família.
“Não é possível que uma pessoa humilde e trabalhadora como é Óscar Ramírez, por melhor ou pior que as pessoas pensem que está a fazer o seu trabalho, tenha medo, tal como a família, e se sintam ameaçados na própria casa”, disse o jogador do Sporting à comunicação social.
“Eu vivi uma situação semelhante com toda a equipa do Sporting e é algo que não pode acontecer no futebol. Não é caso para tanto. É lamentável que estas situações aconteçam num país como a Costa Rica. Não é caso para fazer isso quando alguns resultados não acontecem”, alertou Ruiz.
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