Às três selecções do “velho Continente” juntam-se os sul-americanos do Uruguai, campeões em 1930 e 1950, depois de afastarem nos quartos de final o Gana, na marcação de grandes penalidades (4-2), já que terminaram o tempo regulamentar e o prolongamento empatadas a um golo.

Quarta-feira, nas meias finais do torneio sul-africano, Alemanha e Espanha reeditam a final do Euro2008, na qual os espanhóis, “carrascos” de Portugal nos oitavos (1-0), saíram vencedores.

Quanto à outra meia final que opõe, terça feira o Uruguai à Holanda, está certo o holandês Robin Van Persie, depois de lesão no cotovelo esquerdo durante o jogo com o Brasil (2-1). Em dúvida está ainda o defesa central e capitão da equipa sul-americana, Diego Lugano, apesar de hoje já ter feito corrida no treino.

Parte da selecção do Brasil, líder do ranking FIFA, que empatou a zero com a equipa das “quinas” na fase de grupos, chegou hoje a São Paulo e saiu por uma porta alternativa do aeroporto como “medida de segurança” tomada pela polícia federal, evitando assim os cerca de 200 adeptos e os jornalistas que esperavam os “canarinhos”.

Ao Rio de Janeiro chegou a outra parte da equipa, com a recepção a ficar marcada pelos insultos ao médio da Juventus Felipe Melo, que marcou na própria baliza, sendo o golo atribuído ao holandês Wesley Sneijder, e foi expulso na derrota do Brasil, por 2-1, frente à Holanda que ditou o afastamento dos brasileiros.

A tristeza também se abateu na selecção de Diego Maradona, com o técnico da Argentina a considerar o dia do afastamento da equipa “albiceleste” um dos mais tristes da sua vida.

“Aos meus 50 anos este é o momento mais duro que já vivi. Com jogadores, pessoas e profissionais tão bons… foi um golpe muito duro. Não tenho forças para nada”, desabafou El Pibe.

O dia de descanso no Mundial2010, ficou hoje igualmente marcado com a destituição do presidente, vice-presidente e o chefe do comité técnico da Federação Nigeriana de Futebol pelo Comité Executivo, com a intenção de pressionar o governo para revogar a suspensão de dois anos imposta à selecção, após o fraco desempenho no Mundial2010: um ponto apenas nos três jogos disputados na fase de grupos.

A FIFA reagiu e considerou “inaceitável a ingerência política” no futebol local e avisou o governo que, caso não levante a suspensão até segunda-feira, impedirá todas as equipas nacionais, assim como árbitros e clubes de participarem nas competições internacionais.

Entretanto, a FIFA também já fez saber hoje que não irá apresentar desculpas ao selecionador do Paraguai, Gerardo Martino, pelos alegados erros do árbitro guatemalteco Carlos Batres que apitou o encontro dos quartos de final com Espanha (1-0).

O seleccionador do Paraguai considerou que na jogada de grande penalidade contra a Espanha, no seguimento de uma falta de Gerard Pique sobre o benfiquista Óscar Cardozo – que não conseguiu converter em golo – o espanhol devia de ter sido admoestado com um cartão vermelho e não amarelo.