O ex-selecionador de futebol do Japão, o bósnio Vahid Halilhodzic, vai recorrer à FIFA por causa da sua demissão, após classificar os nipónicos para o Mundial2018, na Rússia, refere hoje a imprensa japonesa.
A Associação Japonesa de Futebol (JFA) anunciou a demissão do treinador Vahid Halilhodzic no início de abril, quando faltavam apenas dois meses para que os ‘samurais azuis’ disputassem o primeiro jogo do Mundial2018, frente à Colômbia.
A JFA alegou, na altura, pelo seu presidente, Kozo Tashima, que tomou a decisão de despedir o bósnio na sequência dos maus resultados que a seleção havia obtido nos últimos jogos particulares e por causa de “problemas de comunicação e confiança” com os jogadores.
Halilhodzic, de 65 anos, vai levar o caso à FIFA, considerando que a demissão é inadmissível e depois de os seus representantes legais não terem conseguido chegar a um acordo com a federação japonesa, relatam fontes próximas ao caso citadas pela agência japonesa Kyodo.
O treinador bósnio, que foi substituído pelo japonês Akira Nishino, considerou que o seu despedimento “não era de todo esperado” e que parecia de todo “incompreensível”, durante uma conferência de imprensa realizada no final de abril.
Os órgãos de comunicação social japoneses referem que o descontentamento no balneário pela sua disposição tática, bem como a disciplina de ferro que aplicava em alguns aspetos poderão ter estado na origem do despedimento de Vahid Halilhodzic.
Halilhodzic, que empatou com o Mali (1-1) e perdeu com a Ucrânia (2-1) nos dois últimos jogos de preparação para o Mundial2018, encontrava-se ao serviço da seleção japonesa desde março de 2015, depois de ter orientado, entre outros, a Argélia, a Costa do Marfim e o Paris Saint-Germain.
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