A fase de grupos do Campeonato do Mundo de futebol de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México, será organizada numa base regional, para limitar as deslocações, revelou na quarta-feira o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
A ideia é limitar as viagens ao máximo num Mundial que é organizado pela primeira vez em conjunto por três países e que terá 48 seleções em competição, mais 16 do que as habituais 32, que vigoraram a partir de 1998.
“O desafio será a logística”, admitiu o presidente da FIFA, que marcou presença em Los Angeles na apresentação do logótipo oficial da competição.
Infantino sublinhou “as distâncias, os fusos horários, as diferenças climáticas, a altitude no México e o nível do mar em outras regiões”, como argumentos que contextualizam a necessidade de se criar um bom ambiente e as melhores condições às equipas.
“Isso significa não terem de viajar muito, sobretudo no início. Vamos criar grupos em que as equipas estarão sediadas em função do sorteio”, explicou o dirigente, dando o bom exemplo do Qatar, onde qualquer jogador estava a descansar uma hora após disputar um jogo.
Também o antigo internacional norte-americano Alexis Lalas abordou a questão das viagens, lembrando que se tratam de voos de seis horas e mudanças no fuso horário, e que, por isso, a ideia de sediar os grupos por regiões “faz todo o sentido”.
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