O futebolista Gareth Bale, recordista de internacionalizações e golos pelo País de Gales, afirmou hoje que vai continuar na seleção britânica enquanto puder e enquanto o quiserem, apontando as atenções para o Euro2024 de futebol.
Os galeses foram hoje eliminados do Mundial2022, num encontro em que Bale foi substituído ao intervalo, e a competição no Qatar era apontada como a despedida do ‘capitão’ dos ‘dragões vermelhos’, após 111 jogos e 40 golos pelo seu país.
“Vou continuar enquanto puder e enquanto me quiserem. É um momento difícil, mas isto não fica por aqui. Em março, começa a fase de qualificação para o próximo Europeu e espero lá estar”, afirmou Bale, de 33 anos, após o desaire com a Inglaterra (3-0), que ditou o fim da segunda participação do país em Campeonatos do Mundo.
Na primeira presença em Mundiais desde 1958, em que os galeses alcançaram os quartos de final na Suécia, Bale assumiu que a equipa ambicionava chegar mais longe na competição, mas que, ao mesmo tempo, devia estar “orgulhosa” pela presença no Qatar.
“Temos que nos lembrar que há muito tempo o País de Gales não disputava um Campeonato do Mundo. Não atingimos as nossas expectativas, mas ganhámos muita experiência. Temos que nos beliscar para perceber que acabámos de competir num Mundial. Temos que estar orgulhosos disso. Temos de sair do balneário que cabeça erguida e sem quaisquer arrependimentos”, frisou.
Gales somou apenas um ponto no Grupo B, graças ao empate (1-1) na estreia com os Estados Unidos, e Bale registou o seu primeiro golo de sempre na competição.
Com uma carreira que tem sido marcada nos últimos anos por vários problemas físicos, tanto no Real Madrid como agora nos LAFC, da Liga norte-americana (MLS), o Mundial2022 era apontado como a despedida de Bale do País de Gales e alguma imprensa desportiva britânica avançou mesmo que o extremo iria colocar um ponto final na carreira.
Além dos recordes pelo País do Gales, e com o terceiro lugar alcançado no Euro2016, eliminado por Portugal nas meias-finais, Bale tem no seu currículo cinco Liga dos Campeões, tantas como, por exemplo, Cristiano Ronaldo.
Na sua primeira temporada na MLS, mesmo jogando pouco, o galês sagrou-se campeão e marcou mesmo o golo do título dos LAFC.
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