Vinte e cinco jogadores foram autorizados a usar substâncias proibidas durante o Mundial2010. A lista foi divulgada por um grupo de piratas informáticos russos, denominado ´Fancy Bears`, que teve acesso aos mesmos depois de um assalto informático à Agência Mundial Antidopagem.

Carlos Tevez (Argentina), Dirk Kuyt (Holanda) e Gabriel Heinze (Argentina) são alguns dos nomes de jogadores que foram autorizados pela FIFA a utilizarem substâncias proibidas. A Argentina é o clube mais representado na lista, com cinco atletas, seguido da Alemanha com quatro.

Os jogadores em questão foram autorizados pela WADA (Agência Mundial Antidoping) a usar medicamentos que continham substâncias proibidas, mas para uso terapêutico. O organismo que rege as questões do doping permite que um atleta, por razões médicas, tome uma substância considerada proibida. Os critérios para a permissão são: problemas de saúde que necessitem do uso do medicamento; a não interferência significativa no desempenho do atleta e a falta de existência de alternativas para a respetiva substância.

Estes foram os jogadores autorizados a usar medicamentos com substâncias proibidas no Mundial2010: Boudebouz e Matmour (Argélia), Orellana e Humberto Suazo (Chile), Kanga Akale (Costa do Marfim), Diego Milito, Carlos Tévez, Verón, Heinze e Walter Samuel (Argentina), Trasch, Mario Gomez, Butt e Aogo (Alemanha), Iaquinta e Camoranesi (Itália), Kuyt (Holanda), Tim Brown, Tzavellas e Kapetanos (Grécia), Barbarouses e Ryan Nelson (Nova Zelândia), Jakubko (Eslováquia), Marco Suler (Eslovénia) e Heath Pearce (EUA).

Em 2016, Rafael Nadal viu o seu nome envolvido numa polémica sobre uso de substâncias proibidas. O tenista espanhol tinha autorização médica para usar o medicamento que continha substâncias proibidas.