A edição on-line do L’Équipe tem como manchete “Viagem ao fundo do inferno” e, no texto associado, não poupa a equipa, fustigada por episódios de indisciplina dos jogadores e posições inflexíveis do técnico Raymond Demonech.
“Ridículos até ao fim”, titula a crónica assinada por Emery Taisne, na qual se pode ler: “Já está, o calvário deles e o nosso terminou”.
O France Fottball, na sua edição digital, aposta num título quase idêntico: “Confrangedor até ao fim”.
No artigo associado, lê-se: “Um grande erro de Lloris (20 minutos) e depois a expulsão de Gourcuff (25) rapidamente transformaram em pesadelo o terceiro jogo dos “Bleus”.
O generalista Le Monde também não poupa a selecção gaulesa e fala igualmente em “calvário” para qualificar a presença da França no Mundial2010: “O calvário dos Bleus acaba com uma derrota frente à África do Sul”.
O jornal conta ainda que, após o afastamento, o capitão Patrice Ervra “promete contar tudo” o que se passou no seio da selecção.
A versão digital do Le Parisien também reflecte a polémica presença gaulesa: “Os Bleus deixam o Mundial pela porta pequena” e “sem surpresa, os Bleus deixam a competição de cabeça baixa”.
A mesma toada mantém-se no Liberation.fr, que titula: “O último fiasco dos Bleus”. O texto do Liberation resume os últimos momentos da selecção francesa na África do Sul: “Para os que acreditavam num milagre e na qualificação, o assunto ficou rapidamente resolvido. No espaço de cinco minutos a França entrou num ‘buraco negro’”.
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