Um protesto em São Paulo na quinta-feira à noite contra os gastos com o Mundial2014 em futebol registou confrontos entre manifestantes e a polícia, que usou balas de borracha, e atos de vandalismo contra um stand de veículos.
A manifestação, que terminou em confrontos, faz parte de uma série de atos previstos para quinta-feira no Brasil, em pelo menos 50 cidades, numa ação denominada 15M - Dia Internacional de Lutas contra a Copa (forma como os brasileiros apelidam o Mundial de Futebol).
Os atos, realizados por diferentes associações de classes, como professores, movimentos, partidos políticos de esquerda e polícias em greve, reuniram milhares de pessoas em cidades-sedes do Mundial2014, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Recife.
As manifestações possuem diversos objetivos, mas um deles em comum: a crítica direta ou indireta ao evento da FIFA.
A cidade de São Paulo foi palco de diversos atos que interromperam o trânsito durante o dia. Os confrontos com a polícia, entretanto, iniciaram-se já à noite, por volta das 19h00 horas (23h00 horas em Lisboa).
Pelo menos 20 pessoas foram detidas por comportamento suspeito, segundo a polícia.
Em Brasília, um grupo de manifestantes ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto invadiu um prédio da empresa proprietária do estádio Mané Garrincha, que será palco de partidas do Mundial. A polícia usou spray de gás pimenta para dispersar os manifestantes.
Em Pernambuco, a greve dos polícias militares por melhores salários motivou o governo federal a enviar um contingente da Força Nacional de Segurança ao Estado.
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