As autoridades russas revelaram hoje que as forças de segurança frustraram uma conspiração de adeptos da extrema direita para boicotar os eventos do Campeonato do Mundo de futebol, que decorre de 14 de junho a 15 de julho.
O procurador geral da Rússia, Yuri Chaikas, apresentou um relatório à câmara alta do parlamento no qual refere que os suspeitos – descritos apenas como “extremistas” –, os elementos do grupo radical de adeptos de futebol T.O.Y.S., tinham programado intervir maleficamente nos eventos da competição na cidade de Samara, no rio Volga.
O relatório, divulgado pela agência noticiosa russa Tass, não especifica as ações previstas.
O grupo nacionalista radical foi proibido em 2017 por um tribunal russo sob a acusação de fomentar sentimentos extremistas: conhecido pelas suas duras e rígidas visões nacionalistas e por conflitos com outros grupos de adeptos, os T.O.Y.S. são uma fação de adeptos do clube da segunda divisão russa Krylya Sovetov Samara.
Os media locais informaram que em 2017 um líder do T.O.Y.S., Evgeny Gavrilov, recebeu uma sentença de prisão, suspensa, e foi proibido de assistir a jogos de futebol, após ser acusado de propagandear ideologia de extrema direita.
Outros membros do grupo também têm sido acusados de atacar emigrantes.
Samara é uma das 11 cidades-sede do torneio de 14 de junho a 15 de julho e receberá seis jogos, incluindo os quartos de final.
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