Os invictos Brasil e Argentina, com triunfos caseiros face a Uruguai (4-1) e Peru (1-0), respetivamente, deram na quinta-feira mais um passo rumo à fase final do Mundial de futebol de 2022, no Qatar.
Na 12.ª ronda da zona sul-americana de apuramento, a formação ‘canarinha’ somou o 10.º triunfo em 11 jogos, depois do ‘nulo’ na Colômbia, enquanto os detentores da Copa América, colecionaram o sétimo, também em 11 embates.
O Brasil, único país totalista em Mundiais, só não estará apurado em termos matemáticos, já que leva mais seis pontos do que a Argentina, 14 face ao Equador e 15 em relação à Colômbia e aos uruguaios, que seguem em lugar de play-off’.
Em Manaus, o ‘onze’ de Tite entrou de rompante face ao conjunto ‘celeste’, que ‘dizimou’ com dois golos em menos de 20 minutos, o primeiro de Neymar, aos 11, e o segundo de Raphinha, ex-jogador do Vitória de Guimarães e do Sporting, aos 18.
Com o tento inaugural, o jogador do Paris Saint-Germain chegou aos 70 pela ‘canarinha’, em 115 jogos, colocando-se a apenas sete do ‘rei’ Pelé, único tricampeão mundial da história do futebol, que apontou 77 tentos, em 92 encontros.
Na segunda parte, Neymar não marcou, mas fez as assistências para o ‘bis’ de Raphinha, aos 58 minutos, e o tento do ex-benfiquista Gabriel Barbosa, aos 83, sendo que, pelo meio, Luis Suárez reduziu de livre direto, aos 77.
O benfiquista Lucas Veríssimo jogou os 90 minutos no centro da defesa da formação da casa, tal como, do outro lado, o ‘leão’ Coates, enquanto o também jogador do Benfica Darwin Núñez não saiu do banco da seleção ‘celeste’.
Se o Brasil fez uma exibição fulgurante, a Argentina limitou-se aos ‘serviços mínimos’ na receção ao Peru, que bateu por 1-0, graças a um cabeceamento fulgurante de Lautaro Martínez, servido na perfeição por Nahuel Molina, aos 43 minutos.
Os argentinos, denotando pouca frescura física, nomeadamente o ‘motor’ Messi, foram tentando gerir os acontecimentos e apanharam um grande susto, quando Farfan conquistou uma penálti: Yotún, aos 65 minutos, olhou para ‘Dibu’ e atirou à barra.
A formação campeã sul-americana, com o benfiquista Otamendi a liderar a defesa, segurou os três pontos e somou o 25.º jogo consecutivo sem perder (16 vitórias e nove empates), depois do 1-2 com o Brasil, em 03 de julho de 2019.
O conjunto de Lionel Scaloni (25 pontos, com menos um jogo) ampliou a vantagem face aos perseguidores, já que Equador (17) e Colômbia (16) empataram a zero em Barranquilla e o Uruguai (16) saiu derrotado do Brasil.
Na Colômbia, os locais, com Uribe (saiu aos 59 minutos) e Luis Díaz no ‘onze’, não conseguiram marcar, num jogo em que ainda festejaram um tento de Yerry Mina, aos 90+11 minutos, mas que foi anulado por um toque com a mão do central do Everton.
Entre as equipas que seguem fora dos lugares de apuramento – os quatro primeiros seguem diretos e o quinto para um ‘play-off’ -, destaque para o Chile, que ‘renasceu’ com o segundo triunfo consecutivo, na receção à Venezuela (3-0), que contou os 90 minutos com o central Ferraresi, do Estoril Praia.
Erick Pulgar, aos 18 e 37 minutos, em dois cabeceamentos após cantos de Alexis Sánchez, e Ben Brereton, aos 73, em contra-ataque, selaram o triunfo da ‘roja’, que passou a somar 13 pontos, a três de colombianos e uruguaios.
Em ‘grande’, no alto de La Paz, esteve também a Bolívia (12 pontos), que ascendeu ao sétimo lugar, ao golear em casa o Paraguai (12), por 4-0, com tentos de Rodrigo Ramallo (21 minutos), Moisés Villarroel (53), Victor Ábrego (84) e Roberto Fernández (90+4).
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