O central Pepe tornou-se hoje, aos 39 anos, o 10.º jogador de Portugal a chegar aos dois golos em Mundiais de futebol, ao marcar o segundo tento luso face à Suíça, nos ‘oitavos’ da edição de 2022.
Depois do avançado benfiquista Gonçalo Ramos inaugural o marcador, aos 17 minutos, o central do FC Porto faturou de cabeça, na sequência de um canto apontado por Bruno Fernandes, na direita, aos 33, para o 57.º golo luso em Mundiais.
Pepe replicou, assim, o que tinha conseguido no Mundial de 2018, também nos oitavos de final, então num golo que nada valeu, uma vez que Portugal perdeu por 2-1 com o Uruguai, vencedor graças a um ‘bis’ de Edinson Cavani.
O central luso não é, ainda assim, o mais velho a marcar em Mundiais, numa lista liderada pelo camaronês Roger Milla, que o fez com 42 anos, um mês e oito dias. Pepe é o segundo da lista, com 39 anos, nove meses e 10 dias.
Na lista dos marcadores nacionais, Pepe junta-se, no sexto lugar do ‘ranking’, a Maniche (dois em 2006), Simão (um em 2006 e um em 2010), Tiago (dois em 2010) e Bruno Fernandes, que ‘bisou’ face ao Uruguai (2-0), já no Qatar.
O líder, desde que faturou por nove vezes na edição de 1966, sendo o ‘rei’ dos marcadores, é Eusébio, secundado por Cristiano Ronaldo, que soma oito e tornou-se já em 2022 o primeiro jogador da história a marcar em cinco edições.
Seguem-se Pauleta, com quatro golos, e os ‘magriços’ José Augusto e José Torres, ambos com três.
No Mundial2022, Portugal soma agora oito golos, sendo que, antes do jogo dos ‘oitavos’, já tinham faturado Bruno Fernandes, único com dois, Cristiano Ronaldo, João Félix, Rafael Leão e Ricardo Horta.
A seleção lusa não esteve nas primeiras sete edições do Mundial (1930, 1934, 1938, 1950, 1954, 1958 e 1962), para, na estreia, em 1966, não necessitar sequer de um minuto para conseguir um golo.
Em 13 de julho de 1966, no Estádio Old Trafford, em Manchester, José Augusto marcou o primeiro tento face à Hungria, que Portugal venceu por 3-1.
Nessa primeira presença, Eusébio, que só não faturou na estreia, marcou nove golos, que lhe deram o título de melhor marcador da prova e o fazem ser ainda, 56 anos depois, o ‘rei’ dos goleadores lusos em Mundiais.
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