Depois do triunfo face ao Gana (3-2) na ronda inaugural, junto ao ‘nulo’ entre Coreia do Sul e Uruguai, Portugal ficou a um triunfo da qualificação e não desperdiçou hoje a oportunidade, repetindo, graças a um ‘bis’ de Bruno Fernandes (54 e 90+3 minutos, o segundo de penálti), o feito único de há 16 anos.
Em 2006, na Alemanha, os então comandados pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari estrearam-se com um triunfo por 1-0 face a Angola e venceram no segundo jogo o Irão por 2-0, garantindo desde logo um lugar nos oitavos de final.
Já qualificado, Portugal conseguiu o pleno de triunfos na fase de grupos, ao vencer, mesmo com várias poupanças, o México por 2-1, para vencer o Grupo D, com nove pontos, contra quatro dos mexicanos, dois dos angolanos e um dos iranianos.
Quarenta anos antes, na estreia, em 1966, em Inglaterra, a formação das ‘quinas’ também entrou com dois triunfos, face a Hungria (3-1) e Bulgária (3-0), mas só garantiu o apuramento, então para os quartos de final, ao terceiro jogo.
O encontro foi com o Brasil, então bicampeão mundial em título – viria a chegar ao terceiro título em 1970 -, e Portugal logrou a qualificação e o pleno de triunfos, ao bater os ‘canarinhos’ por 3-1, num jogo em que Eusébio ‘bisou’.
Em 2010, que abriu com um empate (0-0 com a Costa do Marfim) e uma vitória (7-0 à Coreia do Norte), e em 2018, prova também iniciada com uma igualdade (3-3 com a Espanha) e um triunfo (1-0 a Marrocos), Portugal também se apurou ao terceiro jogo.
Há 12 anos, bastou um ‘nulo’ com o Brasil e, na anterior edição, um empate a um com o Irão.
Nas outras três presenças, Portugal ficou-se pela fase de grupos, com um triunfo e um desaire a abrir 1986, uma derrota e uma vitória a começar 2002 e uma desaire e um empate no arranque na edição de 2014.
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