Depois da goleada imposta à Coreia do Norte, por 7-0, Portugal, praticamente apurado, defronta o Brasil, com quem sofreu a última derrota, a 19 de Novembro de 2008, por 6-2, em Brasília.
Desde então, Portugal soma 18 encontros sem conhecer o sabor da derrota, sendo que não sofre golos há sete encontros oficiais, o que representa um recorde.
Portugal e Brasil apenas se encontraram uma vez em jogos oficiais, em 1966, em Inglaterra, com a equipa das “quinas” a chegar ao terceiro lugar do Mundial, depois de derrotar o conjunto de Pelé, por 3-1, na fase de grupos.
Contudo, no confronto directo com Portugal, a selecção “canarinha” leva clara desvantagem, tendo vencido 12 dos 18 encontros realizados, 17 dos quais de carácter particular.
Antes do encontro de Brasília, os confrontos no século XXI eram favoráveis a Portugal, com dois triunfos e um empate.
O Brasil chega a este encontro já apurado para a fase seguinte, enquanto Portugal, na segunda posição, está praticamente qualificado, depois de ter conseguido a sua maior goleada de sempre em fases finais.
Com seis pontos, o Brasil precisa de apenas mais um para garantir o primeiro lugar no Grupo G, enquanto a equipa lusa também só necessita de um para garantir os oitavos de final.
Portugal até pode perder com o Brasil, desde que a diferença de golos de um possível desaire somada à diferença de tentos num triunfo da Costa do Marfim sobre a Coreia do Norte não atinja os nove.
Assim, um dos jogos mais aguardados da primeira fase da competição, e um dos primeiros a esgotar a venda de bilhetes, está um pouco esvaziado no seu interesse.
A grande baixa do encontro será Kaká, expulso frente à Costa do Marfim, mas ambas as equipas poderão fazer descansar jogadores, já a pensar na fase seguinte, que se jogará três ou quatro dias depois.
O interesse das duas equipas estará mais centrada em dois jogos que se disputam algumas horas mais tarde e que finalizarão o Grupo H, com Portugal e Brasil e quererem, provavelmente, evitar a Espanha.
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