O presidente da Federação de Futebol da Ucrânia (UAF), Andriy Pavelko, confia que a seleção do seu país vai participar no Mundial2022 do Qatar, “depois da guerra” que assola o seu país, após a invasão militar da Rússia.
“Estamos confiantes de que esta guerra vai acabar. A cada dia estamos mais perto da vitória. Tenho a certeza de que depois da guerra os nossos jogadores vão dar as melhores emoções aos adeptos: ir ao Campeonato do Mundo”, vincou.
A Ucrânia vai defrontar a Escócia nas meias-finais dos ‘play-offs’ porém, o desafio, previsto para 24 de março, foi adiado, devido à situação de guerra, para data a determinar.
Se passar a Escócia, no desafio previsto para Hampden Park, em Glasgow, a Ucrânia terá um último obstáculo, defrontar o vencedor do desafio entre o País de Gales e a Áustria.
“Faremos o possível para preparar a nossa equipa e jogar ao máximo nível. A UEFA e a FIFA estão a ajudar-nos nisso”, enalteceu o dirigente.
Das últimas convocatórias da seleção da Ucrânia destaca-se o facto de boa parte dos atletas jogar no campeonato do seu país, que está interrompido devido ao conflito armado.
"A nossa ideia é vencer a guerra o mais rápido possível e terminar o campeonato. Nem todos os estádios estarão aptos, mas encontraremos uma oportunidade de terminar o torneio. A situação pode evoluir em diferentes cenários, por isso vamos estudar as circunstâncias”, completou.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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