Croácia e Marrocos serviram hoje o aperitivo para a final do Mundial2022 de futebol, entre França e Argentina, no domingo, com a seleção europeia a impor-se por 2-1 ao ‘carrasco’ de Portugal e a terminar no terceiro lugar.
A vice-campeã mundial de 2018 repetiu em Doha a medalha de bronze conquistada em 1998, em França, graças aos golos marcados por Josko Gvardiol, aos sete minutos, e Mislav Orsic, aos 42, tendo Achraf Dari apontado o golo solitário dos marroquinos, aos nove.
Apesar da derrota, os adeptos de Marrocos despediram-se do Mundial2022 em ambiente de festa, depois de terem feito história ao tornarem-se a primeira seleção africana a apurar-se para as meias-finais, graças ao triunfo por 1-0 sobre a seleção portuguesa, nos ‘quartos’.
Mais do que o dia em que se lutava pelo último lugar do pódio, hoje assinala-se a véspera da grande final e as conferências de imprensa e os treinos das duas equipas finalistas concentraram tanta ou mais atenção do que o confronto entre Croácia e Marrocos.
E as notícias parecem animadoras para França e Argentina. A campeã treinou hoje com todos os jogadores, entre os quais os cinco que tinham sido afetados por um vírus: Rabiot, Upamecano – que falharam, por esse motivo, o jogo das meias-finais com Marrocos (2-0) -, Varane, Konaté e Coman.
Os sul-americanos, que contam com dois jogadores do Benfica, o defesa Otamendi e o médio Enzo Fernández, também estão na máxima força, uma vez que Papu Gómez está recuperado de uma entorse no tornozelo e Montiel e Acuña podem regressar, após terem cumprido um jogo de suspensão nas meias-finais, ante a Croácia (3-0).
O selecionador da Argentina, Lionel Scaloni, advertiu que a final do Mundial2022 não se resume às maiores referências das duas seleções, os avançados Lionel Messi e Kylian Mbappé, colegas de equipa no Paris Saint-Germain e melhores marcadores do torneio, com cinco golos cada.
“O jogo de amanhã [domingo] é Argentina-França, além de Messi e Mbappé, cada um de nós tem armas, existem outros jogadores que podem fazer a diferença, não apenas esses dois”, alertou Scaloni, em conferência de imprensa.
Didier Deschamps, selecionador de França, preferiu destacar a forma como a detentora do troféu tem conseguido superar as contrariedades, que começaram ainda antes do torneio, com a ausência de vários jogadores influentes, entre os quais o avançado Karim Benzema, vencedor da Bola de Ouro de 2022.
“Temos vindo a superar imponderáveis, com vários lesionados, e temos avançado. Agora, estamos na final e estamos prontos para a disputar. Mas acredito que o meu colega argentino também tem enfrentado os seus problemas, cada um tem as suas situações”, assinalou.
A França e a Argentina disputam no domingo, pelas 18:00 locais (15:00 em Lisboa), no Estádio de Lusail, a final do Campeonato do Mundo de futebol de 2022, que decorre no Qatar, num jogo que será dirigido pelo polaco Szymon Marciniak.
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