No duelo entre os dois vencedores da primeira jornada do Grupo B, as expectativas apontavam para um jogo equilibrado, ainda que com o favoritismo a pender para a Argentina. E se os argentinos estão a confirmar o favoritismo, foi a Coreia do Sul quem desiludiu até agora.

Depois da boa exibição diante da Grécia, os sul-coreanos apresentavam-se perante a Argentina com algum crédito, mas os asiáticos revelaram-se até agora incipientes, com Romero a ser um espectador durante largo tempo.

Com efeito, excepção feita a um remate de longe da Coreia do Sul, o relvado inclinou-se sempre para a baliza sul-coreana, fruto do labor de Messi, Tevez, Higuaín e Di María. O seleccionador Diego Maradona apenas trocou Veron por Maxi Rodriguez no onze, mas cedo teve de trocar Samuel por Burdisso na defesa. No entanto, a Argentina não acusou as trocas e mostrou-se em bom nível.

Sempre em velocidade no ataque, com desmarcações rápidas e movimentos de ruptura, os sul-americanos chegaram ao golo através de um desvio infeliz de Park Chu-Young, aos 17 minutos. Quebrada a resistência coreana, sucederam-se então as oportunidades de golo para a selecção alviceleste.

Tevez (27') ameaçou de livre, mas foi de cabeça que Higuaín aumentou a vantagem argentina, após cruzamento de Maxi Rodriguez. A Argentina entrava no seu melhor período e Di María (39') e Messi (43') podiam ter sentenciado o encontro.

Todavia, foi a Coreia a despertar já quase ao apito para o intervalo. Demichelis falhou na defesa das pampas e Park aproveitou para reduzir para 2-1 mesmo ao cair do pano sobre a primeira parte.

A Argentina justifica a vantagem ao intervalo, mas deve a si mesma um resultado mais dilatado. Resta à Coreia do Sul contrariar essa ambição na segunda parte e ir em busca do empate.