A seleção portuguesa anunciou, durante o dia de ontem, que Campinas será o seu quartel-general durante o Mundial 2014 no Brasil, e o SAPO Desporto conversou, esta quarta-feira, com um velho conhecido do futebol português que vive bem perto de Campinas: André Cruz.
O ex-jogador começou logo por elogiar a escolha feita pela Federação Portuguesa de Futebol e explicou quais as vantagens da cidade do Estado de São Paulo.
«Campinas é a escolha ideal. É uma cidade bem localizada, a 50 minutos de São Paulo, e que tem perto o aeroporto de Viracopos. É um pólo grande que atende a todas as expectativas da Seleção. O Estádio Moisés Lucarelli tem capacidade para 35 mil pessoas, e até estão nesta altura a trocar a relva e a fazer pequenas alterações para estar pronto para receber Portugal», afirmou.
O clima é outro dos fatores que preocupa Portugal. Os três primeiros jogos da fase de grupos serão disputados a norte/nordeste do Brasil, nas cidades de Manaus, Brasília e Salvador, o que equivale a dizer que serão jogados sob forte calor.
Apesar desse facto, a escolha para o centro de estágio recaiu no sudeste brasileiro, onde o clima é bem diferente. Contudo, para André Cruz, isso não implica necessariamente problemas de adaptação.
«O Brasil é muito grande. Nesta cidade, o clima não vai estar nem quente como o norte/nordeste nem frio como no sul. Acredito que Campinas é a escolha ideal para seleção portuguesa. Você nunca vai nunca conseguir agradar a cem por cento. Claro que quando você for a Manaus, Brasília, Salvador, vai encontrar uma situação diferente, mas o facto de o Brasil ser muito grande, torna muito difícil encontrar um local que se adeque a tudo o que poderão encontrar ao longo da prova», afirmou.
O brasileiro, que já passou pelo Sporting, garante que fará uma visita à seleção para rever velhos amigos, e revelou que até já falou com Paulo Bento, com quem se cruzou no clube de Alvalade, colocando-se à disposição da seleção para ajudar no que for preciso.
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