
A prisão do autor do atropelamento em massa nas celebrações pelo título do Liverpool da Premier League inglesa foi prorrogada até quinta-feira, anunciou a polícia nesta quarta (28), que acrescentou que sete dos feridos continuam hospitalizados.
"Podemos confirmar que sete pessoas permanecem hospitalizadas em condições estáveis", anunciou a Polícia de Merseyside, condado do norte da Inglaterra, ao qual pertence a cidade de Liverpool.
Após o atropelamento, ocorrido na segunda-feira, 27 pessoas foram hospitalizadas no mesmo dia, número que, na terça-feira, diminuiu para 11 e para 7 nesta quarta. O autor do atropelamento, um homem de 53 anos, de nacionalidade britânica, detido após o incidente, vai continuar detido até quinta-feira, acrescentou o comunicado policial. "A equipa de investigação vai poder interrogar [o suspeito] até quarta-feira", explica o texto.
O detido é suspeito "de tentativa de homicídio e crimes de condução perigosa e sob efeito de drogas".
Segundo o comunicado, a Polícia de Merseyside elevou para 79 o número de feridos no atropelamento, após de ter mencionado 47 na segunda-feira e 65 na terça.
Apesar deste aumento, a superintendente de polícia, Rachel Wilson, destacou que "o número de pessoas hospitalizadas está a diminuir à medida que estas continuam a recuperar do acidente".
A tragédia ocorreu após o motorista abrir caminho entre a multidão, que se tinha reunido para celebrar o vigésimo título de campeão do Liverpool.
A polícia descreveu o atropelamento como um incidente "isolado" que "não está sendo tratado como um ato terrorista".
As forças armadas acrescentaram, nesta quarta-feira, que análises exaustivas das câmeras de videovigilância pretendem estabelecer o percurso exato do carro.
Da mesma forma, a polícia informou que levantou os cordões de segurança que rodeavam a rua onde ocorreu o atropelamento que abalou o Reino Unido. O rei Carlos III, em visita ao Canadá, afirmou em comunicado nesta terça-feira, estar "chocado" e "triste" pela tragédia. "É realmente devastador ver que o que deveria ter sido uma celebração para muitos possa ter terminado em circunstâncias tão angustiantes", observou o monarca de 76 anos. O Liverpool anunciou que cancelou as demais comemorações.
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