O ‘zorro’ Diego Costa abriu hoje caminho à maior goleada do Chelsea na atual época da liga inglesa de futebol, ao vencer em Stamford Bridge o ‘aflito’ Newcastle por 5-1.

No dia anterior ao jogo, o técnico holandês Guus Hiddink, que substituiu em dezembro José Mourinho no comando dos campeões em título, tinha avisado que tinha uma equipa de ‘zorros’, em alusão às máscaras faciais dos jogadores.

Diego Costa, que fraturou o nariz esta semana, foi obrigado a entrar com uma proteção, bem como Azpilicueta, que fraturara ossos da face, também com uma máscara, numa equipa em que o sérvio Matic também já usou a mesma proteção.

“(Diego Costa) Vai voltar com uma máscara. Somos uma equipa com muitas máscaras, uma equipa de zorros", disse Guus Hiddink na conferência de imprensa.

Hoje, o internacional espanhol vestiu desde logo a capa de herói e, aos cinco minutos, adiantou o Chelsea no marcador. O caminho tornava-se fácil e poucos minutos depois Pedro Rodríguez, que bisou (09 e 59 minutos) fez o 2-0.

O mesmo Diego Costa, que saiu já na segunda parte (aos 60), ainda assistiu Willian para o 3-0, aos 17 minutos.

Pedro fez o seu segundo golo no jogo aos 59 e foi Bertrand Traore, assistido pelo também ‘mascarado’ Azpilicueta, que colocou o resultado em 5-0 (83), antes de Andros Townsend (90) reduzir para o Newcastle.

Foi a vitória mais volumosa do Chelsea na liga, na qual ocupa um invulgar 12.º lugar – face a resultados muito inconstantes e que cedo afastaram os ‘blues’ do título -, enquanto o Newcastle segue na zona de descida (18.º).

Hoje, a grande deceção foi mais um resultado comprometedor do Manchester United, que perdeu na visita ao Sunderland (2-1) e começa a ter a zona europeia em risco, ocupando o quinto lugar no campeonato.

Para domingo estão agendados jogos ‘grandes. O líder Leicester visita o Arsenal (3.º) e o Manchester City (4.º) recebe o Tottenham (2.º), num domingo em que o Liverpool (9.º) visita o Aston Villa (20.º).

A grande surpresa da competição tem sido o Leicester, que na última semana foi vencer a casa do Manchester City (3-1), um clube com 132 anos de história, sem nunca ter sido campeão (já foi segundo) e que se assume como líder e grande candidato.