O Chelsea oficializou esta sexta-feira a transferência, por empréstimo do Corinthians, do futebolista brasileiro Alexandre Pato, que assina pelos ‘blues’ até ao final da temporada.

Na sua página oficial na internet, a equipa comandada por Guus Hiddink caracteriza Alexandre Pato como “um avançado versátil” e transcreve declarações do avançado brasileiro, que se manifesta “muito feliz por assinar pelo Chelsea”.

“É um sonho para mim. Tenho muita expetativa de conhecer os meus companheiros de equipa e de começar a jogar. Agradeço ao Chelsea o apoio e espero conseguir retribuir”, afirma o jogador brasileiro.

O internacional brasileiro deixa o Corinthians, de São Paulo, para assinar um contrato de seis meses com os londrinos, com uma opção de compra no final.

Alexandre Pato despontou nas fileiras do Internacional de Porto Alegre antes de dar o salto para a Europa, para o AC Milan, mas acabaria por regressar ao Brasil em 2013 para o Corinthians com o objetivo de recuperar o seu melhor nível na sequência de uma série de lesões que travaram a sua progressão.

Considerado uma das promessas mais firmes do futebol brasileiro, Pato vestiu a camisola ‘canarinha’ 27 vezes, marcou 10 golos, mas não é convocado para a seleção desde 2013.

Depois de uma primeira temporada no Corinthians, Pato ingressou no São Paulo, onde formou uma dupla de ataque temível com o veterano Luís Fabiano, que se revelou determinante para o quarto lugar no campeonato paulista, garantindo uma vaga na Taça dos Libertadores deste ano.

Não obstante o bom desempenho de Pato ao longo de 2015, no qual chegou a ser o melhor goleador da equipa, com 10 golos, o São Paulo não conseguiu mantê-lo no plantel devido ao seu elevado salário.

O jogador regressou assim ao Corinthians, o qual, depois de vencer o campeonato brasileiro da época passada, não contava com esse regresso, razão pela qual nem sequer o levou para o estágio de pré-época que realizou nos Estados Unidos.

Com a abertura do ‘mercado de inverno’ na Europa, Pato mostrou interesse em regressar ao futebol europeu, a ponto de ter recusado uma oferta financeiramente muito compensadora da equipa chinesa do Tianjin Quanjian.