O Chelsea anunciou hoje que vai recorrer da decisão da FIFA que proíbe o clube de contratar futebolistas até julho de 2020, por infringir os regulamentos na contratação de jogadores menores de idade.

Em comunicado, o clube londrino “refuta categoricamente” as conclusões do Comité Disciplinar da FIFA, garante que “agiu de acordo com os regulamentos” e que “em breve apresentará recurso” da decisão no Comité de Recurso.

Uma nota divulgada hoje pela FIFA indica que o Comité Disciplinar do organismo sanciona o clube "com a proibição de registar novos jogadores, a nível nacional e internacional, nos dois próximos e consecutivos períodos”.

Em causa estão contratos com 29 futebolistas abaixo dos 18 anos de idade.

O clube londrino garante ter cooperado com a FIFA durante toda a investigação e lamenta que o organismo máximo do futebol mundial não tenha aceitado as justificações do clube em relação a 29 jogadores.

Inicialmente, o clube foi suspeito de irregularidades nos contratos de 93 jogadores, mas o número acabou por baixar para 29.

O Chelsea foi também punido com uma multa de 600.000 francos suíços (cerca de 528.000 euros) e tem um prazo de 90 dias para regularizar a situação dos jogadores menores.

Em simultâneo, a FIFA pune igualmente a Federação Inglesa de Futebol, no mesmo assunto, com uma multa de 510.000 francos suíços (cerca de 449.000 euros), que tem um “período de seis meses para resolução da situação em matéria de transferência internacional e registo de menores no futebol”.