![De 'Happy One' a 'Unemployed One'](/assets/img/blank.png)
Do céu ao inferno num ápice. Passaram-se apenas seis meses desde que José Mourinho celebrou a conquista de mais uma Premier League ao serviço do Chelsea, a terceira da sua carreira, até ao momento da demissão, anunciada esta tarde em toda a imprensa inglesa.
Foi o corolário óbvio e pouco surpreendente da pior temporada do treinador português, que apresenta este ano números pouco condizentes com a grandeza do seu registo ao longo de todos os clubes por onde passou.
Em 16 jogos na liga inglesa, Mourinho somou somente quatro vitórias, três empates e nove derrotas, o que se traduz numa percentagem de sucesso de apenas 25 por cento; muito longe dos 68,42 por cento da última época, na qual se sagrou campeão.
Com efeito, José Mourinho deixa o Chelsea em 16º lugar na Premier League, apenas um ponto acima da linha de despromoção, num momento em que o divórcio com os jogadores parecia cada vez maior. Curiosamente, o técnico parecia ainda gozar do apoio dos adeptos, mas nem este facto lhe valeu para convencer a direção do Chelsea.
Em todos os treinadores com mais de 100 jogos realizados na Premier League, Mourinho é quem tem a maior percentagem de vitórias (212 jogos, 140 vitórias, 44 empates e 28 derrotas; 66% de triunfos).
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