O português José Mourinho não concorda com as regras de “fair-play” financeiro impostas pela UEFA, lembrando que estas têm o efeito contrário àquele que foi anunciado quando as normas foram colocadas em prática: protegem os clubes grandes em vez de equiparar as formações.
“Penso que o “fair-play” financeiro é uma contradição porque, quando surgiu, foi exatamente para colocar as equipas em idênticas condições para competir. Mas o que aconteceu foi que o “fair-play” acabou por ser uma grande proteção para os clubes grandes, históricos e antigos”, afirmou em entrevista ao site “Yahoo”.
O treinador do Chelsea explicou depois as razões que estão por trás das suas ideias, pois os clubes mais recentes não conseguirão equiparar-se com os grandes colossos europeus.
“Esses clubes têm uma estrutura financeira, uma estrutura financeira e tudo no sítio devido a um sucesso histórico de anos e anos. E os ‘novos’ clubes – aqueles com novo investimento – não podem chegar rapidamente ao mesmo nível. Não conseguem atacar o controlo e o domínio desses clubes grandes”.
O “happy one” considera que o seu clube está um nível abaixo de outros clubes, pois não tem um passado histórico tão rico quanto outros clubes ingleses.
“O Chelsea não é um clube antigo, histórico, enorme, mas também não é um clube com um novo dono. Tem o mesmo dono há mais de dez anos. É um clube com uma história muito importante e uma grande estabilidade, mas neste momento acaba por estar abaixo dos outros. Penso que somos um clube muito bom com a ambição de ser um clube enorme”, concluiu.
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