O Liverpool comprometeu esta segunda-feira a candidatura ao título inglês ao ceder um empate em casa do Crystal Palace a três golos, depois de ter estado a vencer por 3-0, em jogo da 37.ª jornada da Liga inglesa de futebol.
A equipa da cidade dos Beatles tinha necessidade de vencer, e pelo maior número de golos, uma vez que o Manchester City, que venceu no domingo o Everton, em casa deste, por 3-2, apresentava uma vantagem, e mantém-na a uma jornada do final, de nove tentos na diferença entre golos sobre a equipa de Brendan Rogers.
Tudo parecia encaminhado para o Liverpool não só ganhar – o que lhe daria a liderança provisória com 83 pontos, mais três do que o Manchester City, que irá cumprir o jogo que tem em atraso na quarta-feira, ao receber o Aston Villa – mas também golear, quando aos 55 minutos, Luiz Suárez assinou o 3-0 para a sua equipa.
O Liverpool abrira o marcador aos 18 minutos, pelo “baixinho” Joe Allen, de 1,68 metros, a iludir a marcação no coração da área para cabecear para o fundo das redes, na sequência de um pontapé de canto executado pelo capitão Steven Gerrard.
Já na segunda-parte Daniel Sturridge, assistido pelo mesmo Steven Gerrard, colocou o Liverpool a vencer por 2-0, e dois minutos depois Luiz Suárez, que fez o seu 31.º golo na Liga inglesa, igualando o recorde que pertencia a Alan Shearer e a Cristiano Ronaldo, deixaria a sua equipa na frente com três golos sem resposta.
Quando se pensava que o Liverpool poderia ainda ampliar a vantagem, face à necessidade de golos para manter viva a chama do título, eis que o Crystal Palace deu início a uma recuperação sensacional na fase final da partida.
O primeiro golo da equipa da casa surgiu aos 79 minutos, de autoria do defesa central irlandês Damien Delaney, e dois minutos volvidos o avançado Dwigth Gayle encurtou a desvantagem ao marcar o segundo golo, perante uma defesa do Liverpool que cometeu erros fatais na ponta final da partida.
Decorria o minuto 88 quando aconteceu o impensável, o terceiro golo do Crystal Palace, pelo mesmo Dwigth Gayle, após sensacional toque com o peito de Glenn Murray, que entrara a substituir o ponta de lança marroquino Marouane Chamakh, aos 71 minutos, deixando-o isolado na cara do guarda-redes belga Simon Mignolet.
Luiz Suárez terminou o jogo banhado em lágrimas, tendo sido consolado pelos seus companheiros, mas a sua reação traduz as escassas possibilidades que restam ao Liverpool para vencer a Liga, depois de ter usufruído de uma posição privilegiada para a conquistar, até por não estar envolvido na Liga dos Campeões como os seus rivais diretos Manchester City e Chelsea.
O Liverpool comanda o campeonato com 81 pontos, mais um do que o Manchester City e dois do que o Chelsea, mas a equipa comandada por Manuel Pellegrini recebe na quarta-feira o Aston Villa, em jogo em atraso, e tem todas as condições para se isolar na liderança com 83 pontos.
Na última jornada, o Liverpool irá receber o Newcastle, nono classificado, enquanto o Manchester City terá a visita West Ham, 12.º, e o Chelsea se deslocará ao terreno do Cardiff, “lanterna vermelha” da prova.

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