O Manchester City está disposto a mudar as regras financeiras da Premier League, nomeadamente as restrições ao investimento estrangeiro de fundos e empresas vinculadas aos proprietários dos clubes (a denominada regra APT, Associated Party Transaction), normas que foram criadas em dezembro de 2021 por causa da compra do Newcastle pelo fundo estatal da Arábia Saudita.

O campeão da liga britânica processou mesmo a Premier League por entender que existe "discriminação contra a propriedade dos países do Golfo Pérsico", segundo o 'The Times'. Com a lei em vigência, os clubes podem fazer acordos de patrocínio com empresas do universo empresarial dos seus donos, por valores inflacionados e sem avaliação independente. Essas receitas permitiam a certos clubes a hipótese de gastar mais em reforços e ordenados.

Neste momento, o Manchester City está em litígio com a Premier League e vai ser julgado por 115 acusações de alegadas infrações relacionadas com a área financeira entre 2009 e 2023. Este processo arranca na segunda-feira e poderá acabar com pesadas multas para os 'cityzens' ou até com a descida de divisão administrativa do atual campeão.

Os restantes clubes da Premier League foram convidados a participar na ação legal que está a ser preparada e a mesma fonte revela que houve 11 emblemas que aceitaram juntar-se à causa contra o Manchester City. Por sua vez, a equipa de Manchester nega as infrações e pede indemnização por danos e prejuízos.