O Manchester United venceu hoje o Wolverhampton por 1-0, na primeira jornada da Liga inglesa de futebol, mas foi um triunfo sofrido, visto que as melhores oportunidades de golo pertenceram ao ‘wolves’.

Em termos de finalização, o ‘carrasco’ da equipa visitante foi mesmo o avançado brasileiro Matheus Cunha, que fez uma excelente exibição, mas falhou dois golos feitos aos 33 e 49 minutos.

No primeiro lance surgiu isolado na área, só com o guarda-redes camaronês André Onana, mas rematou ao lado, no segundo tem a baliza escancarada e consegue fazer o mais difícil, acertar no poste.

O golo que decidiu o jogo, contra a corrente, foi marcado pelo central Rafael Varane aos 76 minutos, numa jogada em que Bruno Fernandes teve o seu único momento de inspiração, que foi decisivo, ao ‘picar’ a bola para dentro da área para a desmarcação de Wan-Bissaka, que levantou a bola para a entrada da pequena área onde surgiu o francês a finalizar de cabeça.

A partir daí, o técnico neerlandês dos ‘red devils’, Erik ten Hag, tratou de trancar o meio-campo, que tinha sido até aí uma avenida para o adversário, só com Casemiro a médio de cobertura, e fez entrar o uruguaio Facundo Pellistri e o escocês Scott McTominay.

O Wolverhampton acabou por ‘pagar’ muito caro a falta de eficácia nas várias oportunidades que criou perante um Manchester United que fez uma exibição sofrível e teve a ‘estrelinha’ do jogo.

O capitão Bruno Fernandes foi o único português a jogar do lado dos ‘red devils’, visto que Diogo Dalot não chegou a sair do ‘banco’, enquanto do lado do ‘Wolves’ jogaram José Sá, Nelson Semedo, Matheus Nunes e Pedro Neto, todos titulares, além de Fábio Silva, que entrou aos 77 minutos, a render Matheus Cunha, enquanto Toti, que não chegou a ser utilizado.