O treinador do Manchester City, o espanhol Pep Guardiola, aceitou hoje a acusação da Federação Inglesa de Futebol por usar um laço amarelo na roupa durante jogos oficiais.
Guardiola tinha até às 18:00 de hoje para responder ao mais alto organismo do futebol inglês, que abriu um processo ao treinador por ter infringido os padrões de publicidade da entidade e por exibir uma mensagem política na sua roupa, especificamente um laço amarelo.
O laço é um símbolo de apoio aos independentistas da Catalunha e serve para reclamar a libertação de Jordi Sánchez e de Jordi Cuixart, presos há mais de quatro meses, e de Joaquim Forn e Oriol Junqueras, presos desde novembro.
A Federação Inglesa de Futebol advertiu Guardiola sobre o uso de símbolos com antecedentes políticos, o que viola as regras do organismo, mas o técnico sempre afirmou que não se importava de ser suspenso por este motivo.
Em resposta à acusação, o Manchester City e o treinador catalão negam que o laço seja um símbolo político e comparam-no à famosa papoila que é usada no Reino Unido durante o mês de novembro, em memória das vítimas da primeira Guerra Mundial.
No último jogo em casa, no domingo, contra o Chelsea, Guardiola substituiu o habitual laço amarelo por um narciso amarelo de apoio à Fundação Marie Curie.
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