O ex-selecionador português de futebol Carlos Queiroz entende que a saída de Alex Ferguson do comando técnico do Manchester United (MU) «está longe» e que a opinião deste «será determinante» para a escolha do seu sucessor.
«Conhecendo “Sir Alex” como eu conheço, a sua jovialidade e entusiasmo, digo que ainda está longe o momento dele se afastar», prevê Queiroz, em entrevista à Agência Lusa, para quem a hipótese de ser ele a indicar quem lhe irá suceder depende do contexto em que ocorrer a sucessão.
Lembra que o MU tem uma «gestão privada», cujo responsável principal é «David Gill», e mostra-se convicto que este, juntamente com a família Glazer, irá ter em «muita consideração» a opinião de Ferguson.
De resto, Queiroz confessou ter «um honroso convite» para estar presente na festa de homenagem a Alex Ferguson pelos seus 25 anos na direção técnica do MU, mas não vai poder marcar presença por se encontrar em estágio com a seleção do Irão, para uma partida do campeonato do Mundo.
«Infelizmente, não vou poder estar presente, mas da última vez que falámos disse-lhe que ele iria estar no ‘banco’ para sempre», confidenciou Queiroz, realçando o facto de o MU ser «gerido de forma diferente da maioria dos clubes».
Uma gestão que Queiroz caracteriza como a «arte de bem delegar», que se baseia numa equipa técnica que desempenha «um papel fundamental no dia a dia da equipa», e que irá permitir que Ferguson, com a sua «dinâmica e entusiasmo, continue a dirigir o clube por mais tempo».
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