O treinador de futebol do Arsenal, Arsène Wenger, considerou hoje que a médica do Chelsea, criticada por José Mourinho por ter entrado em campo para assistir um jogador, cumpriu as regras deontológicas.
“Temos de defender a posição da médica. As regras são claras, se o árbitro pede à equipa médica que entre em campo, ela tem entrar”, afirmou Wenger, que desde há muito mantém uma relação conflituosa com Mourinho, à Sky Sports.
Em causa estão as críticas de José Mourinho à médica Eva Carneiro, por esta ter entrado em campo durante o jogo com o Swansea, disputado no sábado, para assistir Hazard já em tempo de descontos e com o jogo empatado a dois golos.
O jogador belga acabou por sair de campo para ser assistido, deixando o Chelsea reduzido a nove jogadores, pois tudo aconteceu numa altura em que o guarda-redes Thibaut Courtois já tinha sido expulso.
De acordo com a imprensa britânica, José Mourinho, que no final do encontro afirmou que Hazard não tinha qualquer problema sério e estava apenas cansado, terá decidido afastar a médica dos treinos e dos jogos da equipa.
Apesar de reconhecer que o assunto “é um problema interno do Chelsea”, equipa com à qual admitiu não dar muita atenção, Arsène Wenger considerou que o episódio pode demonstrar falta de união.
“Há problemas se o clube não estiver unido. A confiança e a união fazem a força”, afirmou.
No final do encontro, Mourinho disse ter ficado “descontente” com a sua equipa médica e acusou os seus elementos de terem sido “impulsivos e ingénuos” ao entrarem em campo.
A atitude de Mourinho, que segundo a imprensa terá desagradado ao proprietário do clube, Roman Abramovich, já mereceu críticas da associação de médicos da primeira liga.
Entretanto, Eva Carneiro, que está no clube desde 2009, agradeceu nas redes sociais as mensagens de apoio que tem recebido.
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