Em entrevista ao jornal russo Sovsport, Marat Izmaylov confessou que aceitou de imediato o convite do FC Porto, dando a entender que a sua situação no Sporting já não era a melhor.

«Primeiro que tudo, a situação no Sporting era tal que queria sair. Depois, na carreira de um jogador de futebol raramente há a hipótese de receber um convite para jogar num clube de topo. Sendo assim, aceitei imediatamente. É normal quando um jogador sente que o tempo num clube acabou. Os jogadores, para se motivarem e continuarem a crescer, precisam de novas experiências, testes e funções. Como já tinha acontecido quando estava no Lokomotiv Moscovo», afirmou, acrescentando: «Se no FC Porto ganho mais? Sim».

Izmaylov, confrontado com as críticas tecidas por Eduardo Barroso - «Se Izmailov for para o FC Porto e fizer uma grande época, como acho que vai fazer, mostra que é um péssimo profissional, um homem indigno», disse no início do ano - apenas disse que não tem de «provar nada» e que o presidente da Mesa da Assembleia «é mais uma pessoa que não possuiu informações do que se passa na equipa».

O jogador russo conta ainda que o seu antigo colega no Sporting, João Moutinho, foi quem mais o ajudou na integração no novo clube. «Disse-me, por exemplo, que em certas situações não se devia usar o telemóvel e quando se devia vestir o fato ou roupa casual. Moutinho foi responsável pelos meus primeiros passos no FC Porto e agradeço-lhe isso».

Apesar de não ter sido convocado por Capello para o próximo jogo da Rússia, um particular com a Islândia, mas o médio espera jogar «mais sete anos a alto nível» e estar no Mundial de 2018.

«Jogar o Mundial 2018 na Rússia está nos meus planos. Quero jogar mais sete anos ao mais alto nível», frisou.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.