As ações da Sporting SAD estão a recuperar da queda da sessão anterior e sobem hoje 4,76% para 0,66 euros, numa altura em que o clube que vive um período conturbado.

Na chamada das 10:30, as ações avançaram 4,76% para 0,66 euros e hoje foram transacionadas 2.253 ações.

As empresas cotadas com pouca liquidez e dispersão bolsista, como é o caso da SAD do Sporting, têm uma negociação por chamada, ou seja, ocorre duas vezes por dia (às 10:30 e 15:30), embora as ordens estejam sempre a entrar no sistema.

Na quinta-feira, as ações do Sporting recuaram 17,11% para 0,63 euros.

A polémica que envolve o Sporting agravou-se nos últimos dias, depois da derrota da equipa de futebol no domingo, no último jogo do campeonato, frente ao Marítimo, que fez o clube de Alvalade perder o segundo lugar para o Benfica.

No primeiro treino para a final da Taça, que vai disputar com o Desportivo das Aves, a equipa de futebol foi atacada na Academia Sporting, em Alcochete, na terça-feira, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores.

A GNR deteve 23 dos atacantes e as reações de condenação do ataque foram generalizadas e abrangeram o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa.

Face às críticas, Bruno de Carvalho negou qualquer responsabilidade pelo ataque na academia, rejeitou demitir-se da presidência do Sporting e anunciou que vai processar Ferro Rodrigues, bem como comentadores e jornalistas por o terem “difamado e caluniado” após os atos de violência em Alcochete.

Paralelamente, a Polícia Judiciária deteve quatro pessoas ligadas ao Sporting na quarta-feira, incluindo o diretor desportivo do futebol, André Geraldes, na sequência de denúncias de alegada corrupção em jogos de andebol e de futebol.

Entretanto, na quinta-feira, a Mesa da Assembleia-Geral do Sporting demitiu-se em bloco e o presidente e vários membros do Conselho Fiscal e Disciplinar apresentaram a demissão e apelaram ao presidente do clube e à restante direção para que renunciem também aos cargos.

No mesmo dia, ao fim da noite, Bruno de Carvalho, ladeado pelos membros do Conselho Diretivo que não se demitiram, por elementos da administração da SAD e pelo único elemento do Conselho Fiscal que não renunciou, afirma que não se demite.

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