Um dos adjuntos de Vítor Oliveira publicou nas redes sociais um vídeo onde mostra vários lances do Benfica - Portimonense, partida da 5.ª jornada da I Liga, disputada na sexta-feira. No vídeo publicado na sua página no facebookl, Mário Nunes pede aos adeptos que ponham "de lado a cor das camisolas ou pelo menos os emblemas existentes nas mesmas" e que analisem as imagens onde se vê "as diferenças de critério no mesmo jogo."
Sobre o golo anulado ao Portimonense aos 88 minutos pelo videoárbitro, Mário Nunes sublinha que a decisão do VAR é acertada já que se trata "apenas de factos - ou está ou não está. E neste caso parece-me que é opinião generalizada que existe fora de jogo na parte inicial da jogada."
Já no que toca ao penálti assinado por falta de Lumor sobre Salvio e que resultou na grande penalidade convertida por Jonas e expulsão do lateral dos algarvios, o treinador-adjunto de Vítor Oliveira sublinha que não há unanimidade entre os árbitros sobre a decisão.
"Três ex-árbitros referem que se tratou de uma clara simulação de Salvio e outros três ex-árbitros concordam com a decisão da equipa de arbitragem, sendo que destes um refere que o Salvio foi empurrado pelas costas, outro refere que o Salvio foi rasteirado e finalmente o terceiro refere que o Salvio foi inicialmente tocado no seu pé esquerdo e de seguida sofreu um contacto nas costas que provocou o seu desequilíbrio. Ou seja, o futebol português no seu melhor...", escreveu.
No vídeo, Mário Nunes explica que o objetivo é mostrar diferenças de critério do jovem árbitro Gonçalo Martins.
"Temos neste conjunto de imagens algumas decisões de arbitragem que cada um poderá achar corretas de acordo com o seu critério, mas estou certo que encontrarão igualmente várias outras situações nas quais esse mesmo vosso critério não terá sido aplicado. A titulo de exemplo, pegando no lance do penálti (independentemente da opinião de cada um e do correspondente critério utilizado para justificar ou sustentar essa mesma opinião), certamente encontrarão outras imagens em que os contactos, quer com os braços e/ou tronco, quer com os membros inferiores, foram interpretados com um critério diferente...", escreveu Mário Nunes.
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